![]() Capela do Morumbi A cidade de São Paulo não cessa de me surpreender...desta vez foram as "descobertas" que fiz a respeito do bairro do Morumbi. Já conhecia a Casa "Maria Luiza e Oscar Americano" e o Palácio dos Bandeirantes (fui lá quando estava no colégio com minha classe não me lembro para qual cerimônia), mas soube que eles fazem visitas monitoradas e que havia uma exposição sobre o modernismo, então fomos até lá para conferir. Parede de taipa de pilão sobre a qual esta a capela Depois da visita resolvemos descer a pé a Avenida Morumbi e foi aí que conhecemos a história do bairrro...pois paramos na Capela do Morumbi onde encontramos alguns jovens monitores que nos explicaram em detalhe que :
Detalhe do afresco representando o batismo de Cristo (Lúcia Suanê)
Detalhe do afresco representando o batismo de Cristo (Lúcia Suanê)
Instalação "Lux" (Laura Vinci)
(continua no próximo post) |
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Tea for Ten...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Refazendo Arte...
Tom Wesselmann - Great American Nude #52 Não entendo muito da arte do século XX, mas a acho fascinante, variada, ela revolucionou sua própria buscando caminhos nunca antes trilhados. Porisso me interessei pela exposição que está ocorrendo em Paris intitulada "De Miró a Wharlol, a coleção Berardo em Paris". Balthus - Retrato de Mulher em Vestido Azul José Berardo é um empresário português, autodidata, que fez fortuna na África e constituíu uma coleção de mais de 800 obras de artistas variados modernos e contemporâneos, e as colocou à disposição do público em Lisboa no Museu de Belém (entre a torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos, imaginem que beleza). A exposição que está ocorrendo no Museu de Luxemburgo em Paris faz parte do acervo de José Berardo, e dá um passeio pela arte do século XX, mostrando seus confrontos e paralelos num leque que passa pelo surrealismo (Mirô, Dali, Ernst, Breton...), o abstracionismo (Mondrian, Tanguy, Arp...), o novo realismo, a pop-art, além das pesquisas plásticas do pós-guerra até 1960, num total de 74 obras. Max Ernst - Coquilles-fleurs A exposição começa com os "confrontos" que trazem por exemplo uma paisagem pintada por Nicolas de Stael e outra por Amadeu de Souza Cardoso (aliás muito elogiado), uma cabeça de Picasso e outra de Polock; um nu de Gruber e outro de Leroy... René Magritte - O Homem da Vela Na segunda sala se encontram os surrealistas : Miró (O Homem da Vela), Max Ernst (Paisagem Negra), René Magritte (O Abismo Prateado), Giorgio de Chirico (La Cohorte invincible), Victor Brauner (O Cavaleiro de Gelo), Hans Bellmer (La Toupie), Wilfredo Lam (Lunguanda Yembe), Jean Arp e outros. Num conjunto chamado "cabinet das curiosidades" encontravam-se obras insólitas como o "Telefone afrodisíaco branco" de Salvador Dali, por exemplo. Piet Mondrian - Composição em amarelo, preto, azul, vermelho e cinza Na terceira parte da exposição foram reunidas as obras do abstracionismo geométrico, com o famoso (Composição em amarelo, preto, azul, vermelho e cinza, 1923) de Piet Mondrian ao lado de seu discípulo Jean Gorin (Composição n°28, 1930). E também nomes como Amédée Ozenfant, Robert Delaunay, Jean Helion, Ben Nicholson, Marcelle Cahn, ainsi que des representantes de movimentos como « Círculo e Quadrado », o grupo « Arte concreta » ou a associação « Abstracionismo-Criação ». Continuando a exposição, vinha a pop-art e o novo realismo francês, com nomes como Yves Klein, Andy Warhol, Tom Wesselmann, ...este último com a tela , que é o affiche de chamada da exposição. Frank Stella - Hagamatana II Na última parte se vê uma visão geral de artistas do pós-guerra como a portuguesa Maria Helena Vieira Santos, Soulages, Joseph Albers, Riopelle, Stella, Joan Mitchell... Os grandes ausentes, segundo os "entendidos"? Kandinsky, Chagall, Klee e os cubistas...apesar disto eu achei a exposição ótima, aprendi muito e ela me permitiu de organizar um pouco na minha mente a arte do século XX. Mas sem mais delongas, eu os deixo observar o diaporama (não hesite em clicar sobre botão com as duas barrinhas paralelas para parar o diaporama e ler o texto ou para fazê-lo continuar). Leia mais : Entrevista com o curador da exposição |
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
O Fractal Verde e Amarelo
Carnaval no Rio - Gilberto Santa Rosa As ilustrações deste post representam todas estruturas fractais. Elas são belas e harmoniosas, no entanto se originam do caos e se caracterizam por possuir sempre a mesma estrutura, seja se consideradas como um todo, seja se examinadas em cada uma de suas partes, sejam elas grandes ou minúsculas. Muitos domínios da natureza podem ser modelizados pelos fractais : a dimensão do litoral de um país, por exemplo, ou vegetais como a alface e o interior da beterraba como no diaporama abaixo, a geada sobre as plantas, mesmo partes da anatomia humana... E também ocorrências econômicas e culturais, entre outras. Alface Fractal - Gilberto Santa Rosa E o que tem o Brasil a ver com isto? A meu ver muito, pois o considero um país fractal! Porque? Em primeiro lugar, no quesito beleza, acho que ele é aprovado sem problemas, né? No quesito "caos", não se pode negar que em muitos setores seu desenvolvimento foi (ou ainda é?) caótico, então, por enquanto, 2 a 0! E passemos então ao terceiro quesito, a estrutura. Geada - Ebone Considerando aqui de longe o Brasil como um todo, o que sabemos? Ele é um país multiracial, multicultural, nele são praticadas uma variedade de religiões, além da enorme diferença econômica que apresentam seus habitantes. Descendo à escala de um estado, será que esse quadro se mantem? Claro que sim, cada um tem toda uma gama de culturas, religiões, raças e classes sociais diferentes. Numa cidade ocorre o mesmo, passeando em suas ruas vemos desfilar todas as cores, todas as classes sociais...E num bairro, então? Quantos condomínios de luxo não se encontram frente a frente com as favelas, por exemplo? E mesmo no interior das casas, podemos encontrar pessoas duma mesma família com credos religiosos diferentes. E até no sangue de cada um, se encontra esta mistura, pois a mestiçagem brasileira data de séculos... Lucik - Doktor J Isto acontece no mundo todo? Não! Este tipo de cultura não pode ser assimilada ao "melting point " americano ou à "saladeira" européia (comunidades que vivem lado a lado sem misturar suas culturas e religiões). Ela é particular, ela é fractal, pois "uma cultura fractal é aquela que contem no seu âmago as sementes de sua própria construção". E respeitado este terceiro quesito, podemos dizer que o Brasil é um belo e imenso fractal...meu magnífico fractal verde e amarelo!
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terça-feira, 25 de novembro de 2008
Performances...
Fonte das fotos do diaporama :
A maioria das fotos são de Edouard Lagabrielle na exposição "Urban Movies" que ocorreu em Paris em outubro último.
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terça-feira, 18 de novembro de 2008
O Caldeirão do Druida
Imaginem um ovo feito com mangas e iogurte. Ou um chantilly de foie gras ou de chocolate...um marshmellow de parmesão ou ainda um tagliatelle de iogurte como na foto abaixo. Tudo apresentado em formas fumegantes geladas ou espumas coloridas. Pois isto é a cozinha molecular, que alia a ciência à arte a serviço do paladar...
Ela foi criada por Hervé This (foto abaixo), um cientista francês que percebeu que embora se conheça a temperatura no interior de uma estrela longínqua não se conhece o que se passa no interior de um ovo que está sendo frito. Então dedicou-se ao estudo das receitas e truques culinários (como, por exemplo, porque as panelas de cobre favorecem o "ponto" das geléias), que passam de geração em geração sem que ninguém tenha se preocupado em saber porque funcionam assim, com os instrumentos da química e da física atuais . E nasceu assim, a gastronomia molecular que deu origem à cozinha molecular, cujo representante mais conhecido é o catalão Ferran Adrià. Para se sentar numa mesa no seu restaurante "El Bulli" é necessário reservar com anos de antecedência.
E como funciona? Na verdade os ingredientes de base são os produtos naturais, mas às caçarolas, frigideiras e caldeirões são adicionadas as provetas, seringas e outros apetrechos dum laboratório de química, além da utilização de técnicas e produtos tais como o azoto líquido na preparação dos pratos...Pode-se então fazer um caviar de maracujá, uva ou manga, que fica semi-sólido, quando se corta não sai nenhum líquido, por exemplo.
Mas como? Vejam por exemplo a receita abaixo, para preparar "Pérolas de Cenoura". Claro que este é um exemplo simples, existem outras preparações bem mais espetaculares, como as espumas de várias cores e sabores.
PÉROLAS DE CENOURA
(combinam com salada verde)

700 gramas de cenoura
24 gramas de gelatina
500 ml de óleo de girassol
MODO DE PREPARO
Lave e descasque as cenouras. Passe por um liquidificador ou centriíuga para extrair o suco. O rendimento aproximado é de 500 ml. Junte a gelatina com o suco de cenoura. Ferva mexendo sempre. Quando levantar a fervura, desligue o fogo. Enquanto a mistura esfria, coloque o óleo numa tigela. Coloque o suco ainda morno em uma seringa. Em conta gotas, pingue o suco no óleo. Em dois minutos as perolas estão formadas. Retire cuidadosamente com uma colher, passe por água morna e sirva. As pérolas ficam saborosas até 24 horas depois, se conservadas em geladeira (fonte aqui)
Se a moda da cozinha molecular pegou aqui na França? Dizem que a venda dos kits com os apetrechos que permitem de realizar os pratos em casa está aumentando a cada dia e pode-se encontrar muitos restaurantes que oferecem em seus cardápios pratos da "cozinha molecular". Mas os grandes "chefs" hesitam em aderir, dizendo que seus clientes desconfiam deste tipo de cozinha e desejam ter "algo de sólido entre os dentes"...Sem dúvida, o mais importante é o sabor dos pratos. Os que tiveram a oportunidade de degustar os pratos no "El Bulli" de Adrià (vídeo abaixo) saem dizendo "que eles são interessantes e surpreendentes". Será que o inusitado da apresentação eclipsa o sabor? Você já experimentou ou experimentaria?
Update 19/11/2008
A querida Lunna, a quem agradecemos, teve a oportunidade de conhecer um restaurante que faz a cozinha molecular em São Paulo e teve a gentileza de nos enviar as seguintes informações :
"...o nome do restaurante e D.O.M - o chef de lá é o Alex Atala. Ele é um excelente chefe e o restaurante dele possui equipamentos como o termo-circulador – que controla a temperatura da água – e também utiliza nitrogênio líquido para os sorvetes e segundo dizem por enquanto é o único a praticar a gastronomia molecular.
Segue o link do restaurante: http://www.domrestaurante.com.br/flash.html"
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quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Arte x Crise
Sei que aí no Brasil vocês estão em tempo de arte contemporânea com a Bienal de São Paulo e outras manifestações. Em Paris também, pois na semana passada aconteceu a FIAC 2008, a feira de arte moderna, contemporânea, criação emergente e design, com exposições no Jeu du Paume, no Jardin des Tuileries, no Grand Palais e no Louvre, da qual mostro algumas das obras no diaporama acima.
Não fui vê-la, mas segui com atenção seu desenrolar pela imprensa, pois é a primeira grande feira de arte que ocorreu depois da crise. Segundo os expositores, o balanço foi "globalmente satisfatório", a média do número de visitantes não diminuíu e as obras mais acessíveis não foram prejudicadas nem no preço nem no volume de vendas em relação aos anos anteriores. As que sofreram o efeito da crise nestes ítens foram as obras com preços superiores a 20000 euros.
Não trabalho com arte, mas fiquei aliviada, pois enquanto os artistas puderem viver de sua arte e os museus e galerias a exporem, poderemos apreciar a visão do mundo interpretada pelo talento humano em suas diferentes manifestações. E na atribulação do mundo moderno, isto também é importante, não é mesmo?
Para saber mais sobre este evento :
Site oficial da FIAC 2008
Fotos no Flickr sobre algumas das obras expostas
Artigo sobre o desenrolar da feira (em francês)
A música de fundo é do grupo Williams Fairey Band, que se apresentou no dia do encerramento do evento na Cour Napoléon do Louvre.
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Brincando com a luz...
Uma de minhas grandes paixões é a transparência...e quando ela brinca de esconde-esconde com as luzes, as cores e a natureza, como nestas esculturas de cristal dispersadas no meio de um parque, sua beleza explode em mil brilhos e sugestões. Elas foram criados pelos artistas de Daum, Lalique, St-Lambert e St-Louis, para o jardim de cristal que já descrevi aqui...só que desta vez ele está instalado no Jardin de la Bagatelle (até 9 de novembro), perto de Paris.Não vou falar muito, só vou deixá-los apreciar... Este post é minha contribuição para o "Post in Progress" cujo tema é "Minha Grande Paixão". PARTICIPE! Veja também o vídeo da exposição |
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Camille Claudel, Estatuária
Camille Claudel, desde que vi sua exposição no mês de julho em Paris, tive vontade de escrever sobre ela. Sua história é surpreendente, vendo de perto suas obras fiquei pensando como ela pode ter sido negligenciada durante quase um século. Sim, porque ela ficou no ostracismo até os anos 80. Segundo sua sobrinha-neta, que ajudou a reabilitar sua memória, seu nome foi banido no mesmo no seio de sua família, que a internou em um asilo de loucos e a isolou do mundo durante os 30 últimos anos de sua vida. E sua obra, como pôde ter sido ignorada? Em primeiro lugar, ela foi eclipsada pela fama de seu grande mestre e amante Auguste Rodin. Imaginem que diziam de suas obras que eram realizadas por ele e ela só começou a ser reconhecida depois de sua separação. Ela foi recebeu a sombra do talento do irmão, Paul Claudel, grande escritor da literatura francesa. E por ironia, sua obra foi também ofuscada pelo seu próprio destino : desde que começaram a sair livros sobre sua vida na década de 1980, assim como o filme protagonizado por Isabelle Adjani, sua vida trágica ficou sendo mais conhecida que sua obra. Esta exposição de Paris e as outras que tem percorrido a França tentam corrigir esta lacuna. Embora possa se dar uma interpretação autobiográfica a algumas de suas obras, como "A Idade Madura", onde se vê uma mulher velha arrancando um homem à uma jovem ajoelhada que estende os braços como se estivesse implorando( a leitura dada desta obra é que ela representa a mulher de Rodin que o arranca aos braços de Camille), pode-se também apreciar nelas o movimento, a forte expressão de cada gesto e de cada rosto e as curvas vertiginosas lembrando a "art nouveau" da Belle Epoque, período no qual ela viveu durante o exercício de sua arte. E como curiosidade, o fundo musical com "O Mar" de Debussy lembra que Camille viveu um romance com este músico, mas o abandonou, pois seu grande amor era mesmo Rodin...um amor que a destruíu! Para saber mais sobre Camille Claudel :
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quinta-feira, 24 de julho de 2008
Parisiando...
Ah, Paris, como ela é bela e quanta coisa bonita tem para se ver. Com a correria do dia-a-dia, vou lá raramente, mas na semana passada, apesar de não dispor de muito tempo, aproveitando a promoção de aniversário do TGV Leste (trem bala), me ofereci um passeio em Paris. "Sem lenço, sem documento", mas com um itinerário bem definido, os tickets de metrô já comprados em Nancy e as entradas das exposições reservadas e pagas pela Internet, enfim tudo otimizado para aproveitar o tempo disponível, lá fui eu. Trem no horário, não era dia de greve no metrô, tudo certo, chegando lá era só curtir... ![]() ![]() ![]() ![]() 16:05 h Depois ainda fiquei um pouco ali no Trocadero, assistindo alguns jovens que faziam um ballet acrobático, e peguei o metrô para a Gare de L'Est. Mas como era bem na estação onde tinha que fazer minha baldeação, entrei nas Galeries Lafayette, que estavam em plena liquidação. Gente, que tentação, mas não tinha muito tempo, tinha que ir rapidinho para a gare... 17:12 h ...para pegar meu trem de volta para Nancy. Onde ele chegou com 1 minuto de atraso, é possível? Pois é, este foi "a (good) day in the life"... |
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terça-feira, 8 de julho de 2008
Declinações
Muitos milênios depois que a princesa deixou cair o casulo na sua xícara, puxou o fio delicado e descobriu a seda, ela ainda continua a ser um material apreciado no mundo inteiro por sua suavidade, textura e transparência. Pura ou combinada com outros materiais, bordada ou pintada, ela sempre estimulou a criatividade. Vejam o que os artistas da alta costura fizeram utilizando a seda nestes desfiles das coleções outono-inverno 2008-2009 em Paris. Pelo prazer dos olhos... E a delicadeza da seda não inspirou somente os artistas da alta costura, mas também os artistas das palavras, como neste poema de João Cabral de Melo Neto. Pelo prazer da alma...
João Cabral de Melo Neto E pelo prazer da companhia, espero vocês para a continuação de nossa aventura pela Rota da Seda. Até breve... Veja mais : Todos os desfiles de alta costura outono-inverno 2008-2009 em Paris A imagem das barras laterais veio daqui. ▲ Alto da Página ▲ |
sexta-feira, 20 de junho de 2008
A Poesia de Vidro
Entre as formas de expressão artística, entre as que mais aprecio estão algumas que tem o vidro ou o cristal como suporte. Acho maravilhoso como os artistas jogam com as formas, a luz e as cores para fazer vibrar a transparência. Porisso vou falar deste artista, cujas obras conheci há muitos anos e que me marcaram pois ele alia a esta beleza do vidro temas como o espaço e os mistérios do céu estrelado, criando verdadeiros poemas em vidro.
Trata-se de Yan Zoritchak, radicado na França, mas que veio da Tchecoslováquia, um país que tem uma grande tradição na arte do vidro e do cristal. Seu mestre na "Escola de Praga" foi Stanislav Libensky, um grande nome neste domínio. Como outras influências ele teve o escultor Brancusi, que ele considera seu "pai espiritual" e também o criador da escola Bauhaus, Walter Gropius, que o inspirou na adoção de formas geométricas abstratas.
Em suas obras, ele busca sempre formas perfeitas obedecendo às relações de harmonia da geometria e da matemática mostrando uma busca mística da beleza existente nelas. Um outro grande tema de seu trabalho foi o espaço cósmico, procurando estabelecer sempre esta ligação entre o céu e a terra, por meio de seus asteróides, lagos espaciais, flores celestes.
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E tentando fazer este elo entre o céu e a terra, representada pelos seus blocos de vidro, ele criou peças maravilhosas...mas como as imagens falam mais do que as palavras, vejam o diaporama abaixo e me digam se não tenho razão...
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