Mon plus beau Nöel Meu Natal mais belo Johnny Halliday
J'avais oublié Eu tinha esquecido A quel point on se sent petit O quanto nos sentimos pequeninos Dans les yeux d'un enfant Nos olhos de uma criança Plus rien ne compte, Nada mais conta Juste sa vie Somente sua vida J'avais mis de côté Eu tinha colocado de lado Tous ces instants Todos estes instantes Qu'on croit acquis que acreditava ter adquirido Ces instincts qu'on découvre Estes instintos que a gente descobre Avec toi je grandis moi aussi... Com você eu cresço também... Et voilà qu'à nouveau E eis que de novo Je fais des projets dans me vie Eu faço projetos na minha vida Pour te laisser du beau, Para te deixar algo de belo, Rien que de l'amour mais aussi Apenas o amor mas também Je me prends à rêver Eu começo a sonhar Qu'un jour, tu voudras partager Que um dia, você vai querer compartilhar Ce qui de près ou de loin Isto que de perto ou de longe Dans ma vie a compté Contou na minha vida Tu es mon plus beau Noël Você é o meu Natal mais lindo Celui que je n'ai jamais eu Aquele que eu nunca tive Tu es l'amour, la vie, et le soleil Você é o amor, a vida, o sol Ce à quoi je ne croyais plus Isto no quel eu não mais acreditava Tu es mon plus beau Noël Você é o meu Natal mais lindo Celui que ne n'attendais pas Aquele que eu não esperava mais Ce merveilleux cadeau tombé du ciel Este presente maravilhoso caído do céu Celui dont rêvent tous les papas Aquele com o qual todos os pais sonham Il y a tellement de choses Existem tantas coisas Que j'aimerais te raconter Que eu gostaria de te contar Pour te donner la force, Para te dar a força Le courage de tout affronter A coragem de tudo enfrentar Si je peux te transmettre Se eu puder te transmitir Ce formidable goût d'aimer Este enorme prazer de amar De tous les hommes je serai, De todos os homens eu serei Le plus heureux, O mais feliz, Le plus comblé O mais realizado Tu es mon plus beau Noël Você é o meu mais belo Natal Celui que je n'ai jamais eu Aquele que nunca tive Tu es l'amour, la vie, et le soleil Você é o amor, a vida, e o sol Ce à quoi je ne croyais plus Isto no qual eu não mais acreditava Tu es mon plus beau Noël Você é meu Natal mais lindo Celui que je n'attendais pas Aquele que eu não esperava Ce merveilleux cadeau tombé du ciel Este maravilhoso presente caído do céu Celui dont rêvent tous les papas aquele com o qual todos os pais sonham Je serai pour toi le père Eu serei para você o pai Celui sur qui tu peux compter Aquele com o qual você poderá sempre contar Tout ce que tu espères Tudo aquilo que você espera Je promets de te le donner Eu prometo de te dar Tu es mon plus beau Noël Você é o meu mais belo Natal Celui que ne n'ai jamais eu Aquele que nunca tive Tu es l'amour, la vie, et le soleil você é o amor, a vida, e o sol Ce à quoi je ne croyais plus Aquilo no qual eu não mais acreditava Tu es mon plus beau Noël Você é meu Natal mais lindo Celui que je n'attendais pas Aquele que eu não esperava mais Ce merveilleux cadeau tombé du ciel Este maravilhoso presente caído do céu Celui dont rêvent tous les papas Aquele com o qual todos os pais sonham Toi mon amour, ma vie Você meu amor, minha vida Mon étincelle Minha luz Je suis le plus heureux Eu sou o mais feliz dos homens Tu vois... Você está vendo
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Não diria que adotar uma criança deva ser visto como um ato de nobreza, mas sim de humanidade. Existe uma diferença sutil, um ato de nobreza é um ato filantrópico, que subentende o amor à humanidade inteira. Adotar um filho é algo muito pessoal, uma troca humana maravilhosa, um dom que se oferece e uma dádiva que se recebe, como diz a canção. A adoção internacional Todos os caminhos são bons para aproximar as carências e transformá-las em felicidade? Não sei não, pessoalmente acho que a adoção internacional deve ser feita somente quando a criança ainda é bebê (uma mudança completa de língua e de cultura pode ser traumatizante). Mas é só minha opinião... A França "receptor" e o Brasil "doador" A França é um país "receptor" de adoções, o segundo depois dos Estados Unidos, e o Brasil é considerado um país "doador". No entanto como pode ser visto no gráfico abaixo, as adoções de crianças brasileiras pelos franceses, tem diminuído de ano para ano (veja mais aqui), certamente devido às novas leis brasileiras que dão preferência à adoção nacional. Mas não é somente em relação ao Brasil que as adoções internacionais tem diminuído aqui, mas em geral e não é por falta de interesse das famílias. 
As dificuldades para a adoção
Os critérios para a adoção aqui passam pelo limite inferior de idade para os pais que deve ser de 28 anos. Em seguida, pela situação familiar, no caso dos casais não oficiais somente um dos dois terá o poder parental em relação à criança e sem dúvida também pela stuação financeira. O processo de credenciamento para a adoção é longo e complicado, e muitos pais potenciais desistem pelo caminho. O escândalo da "Arca de Zoé" A dificuldade para encontrar crianças potencialmente adotáveis leva ao desespero muitos casais que se lançam por caminhos tortuosos para chegar à adoção. Há um ano aproximadamente estourou o escândalo da ONG "Arca de Zoé". Trata-se dum avião que foi detido no Chade quando se preparava para decolar levando nele 103 crianças "orfãs que fugiam da guerra e que deveriam ser entregues como exilados políticos às famílias francesas com intuito duma posterior adoção" segundo os organizadores da operação. Segundo as autoridades locais tratava-se simplesmente de um seqüestro e as crianças nem eram orfãs. Os participantes da operação foram presos, julgados e condenados no Chade, depois transferidos para prisões francesas e finalmente anistiados por razões políticas. Os grandes perdedores de tudo isto foram as famílias que haviam financiado a operação de boa fé, acreditando que estavam realizando além de tudo um gesto humanitário... Este escândalo foi considerado como um gesto neocolonialista pelos africanos e complicou ainda mais a situação das adoções internacionais pelas famílias francesas, mesmo as que já estavam em andamento (veja mais aqui). Leilão de crianças? Um outro fator que complica a adoção de crianças estrangeiras é a concorrência entre os diferentes países "receptores". Atualmente muitos dos países "doadores" exigem em troca das crianças um investimento dos "receptores" nos orfanatos e outras obras relacionadas à adoção. A França tem tradição na construção de hospitais e outras obras humanitárias mas não em investimentos diretos, o que a coloca em desvantagem em relação aos Estados Unidos e outros países...(gente, tudo isto é bem regulamentado mas não deixa de parecer um leilão de crianças do tipo "quem dá mais", não?) que são habituados a esta prática. A ação do governo francês O governo francês está lançando uma grande ofensiva para aumentar o número de adoções, tanto as internacionais quanto as internas. Sim, porque aqui também existem crianças orfãs ou que são deixadas em instituições pelos pais e em geral colocadas pelas autoridades em famílias que as acolhem (estas foram em número de 23000 em 2006). No entanto, os pais biológicos só perdem o "pátrio poder" 6 anos depois do abandono. A idéia é abreviar este prazo para 1 ano para que e a criança possa assim ser adotada. Conclusão Mas independentemente de todas as dificuldades o encontro entre seres humanos que uma adoção acarreta é algo muito belo. Neste mundo de tantas solidões unir destinos para a lida da vida é algo de maravilhoso. Basta ver o olhar de Letícia e Johnny Halliday quando fitam a pequena Jade neste clip...
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23 comentários:
MARIA AUGUSTA,
Uma mensagem belíssima. Comovente, mesmo.
De coisas tão simples podia o Mundo viver...
Óptima ideia esta postagem. Parabéns a todos os que participaram nestes maravilhosos minutos a que acabei de assistir.
Bom dia Guta,
Infelizmente tem uma fila longa a espera de um lar, as chances de adoçao se tornam cada vez menores.
Bjs
Meire
Bom dia Maria Augusta, pesquisando vi que a Franca tem 40 mil famílias desejando adotar. Achei um número alto. Eu tb me preocupo com adocoes internacionais, mas nem tanto. As criancas e jovens aprendem a lingua em 6 meses. Dao um banho. O maior problema que vejo é que adocoes com criancas maiores, há esse rompimento de lacos com toda a cultura e como vc escreveu pode haver outros sentimentos envolvidos.
Lindo o video colocado aqui por você. Realamente da para perceber o quanto eles estao felizes com a Jade, a pedra preciosa que eles trouxeram para estar com eles.
Eu estou surpresa com tantas pessoas na blogesfera contando os seus casos pessoais de adocao. Casos emocionantes.
Muito obrigada por este texto tao esclarecedor e informativo.
Beijao e boa semana
Eu acho a adoção um assunto delicadíssimo porque na verdade há muito o que se discutir sobre a questão. Entrevistei uma pessoa que foi adotada para essa blogagem coletiva e fiquei um tanto incomodada com o resultado final (no caso dela especificamente).
Acho que hoje há muitas pessoas querendo adotar crianças, mas ainda não consegui determinar a razão. Talvez porque grandes estrelas estejam seguindo esse caminho e o resto do mundo tenta copiar.
O fato é que o processo para se conseguir adotar uma criança é longo demais e cheio de burocracias que ao invés de ajudar, atrapalham aos dois lados.
Abraços meus...
Eu acredito que as dificuldades devam servir para fortalecer a vontade de adotar e não o contrário. Sei que vários fatores têm que ser analisados e é complicado para quem analisa saber se está entregando as crianças para as pessoas certas. Ontem assisti um video de um casal que espancava a criança adotada. Depois de um ano a criança passou a 'incomodar' o casal e quem é o responsável por essa criança espancada?
Viu o video que a Georgia postou? As boas ações nem sempre são encaradas como tal e em outros casos, a ação é apenas um mascaramento do próprio egoismo. Beijus
Maria Augusta,
que postagem tocante! Pela música, pela história e pelos dados do problema da adoção na França! Parabéns!
Discordo dos que acham que os entraves burocrático fortalecem a vontade de adotar! Pode até ser, mas que desanima e faz com que muitas pessoas deixem de adotar por isso, também é verdade! Melhor mais crianças em lares, com pai e mãe, ou um dos dois, do que nada!Problemas existem para serem resolvidos!
Parabéns pela linda postagem.
Li, ao longo da blogagem, algo que achei interessante e que apresenta a adoção não como um ato de nobreza, mas de dar-se e receber. Neste caso, a nobreza é da criança, que aceita novos pais e preenche um vazio que neles existe.
Acho que, no fundo, é isso mesmo.
Querida passei duas semana sem internet. So ontem voltou. Quase morro.rsrsrs Somos dependentes dela.
Muito linda a mensagem. Um abraco.
Excelente análise e abordagem. Em Portugal a situação é muito semelhante à francesa. Muita burocracia e excesso de cautelas. Sendo certo que, por cá, a taxa líquida de natalidade é negativa. Embora Portugal seja o 2º país do mundo com menor mortalidade infantil, somos mais que receptores, somos necessitados.
Uma nota a que não resisto: a Letícia adopta um filho, o Haliday um neto!
Excelente post como sempre, Maria Augusta! Um assunto importante que foi abordado por você com lucidez e informações muito importantes.
Parabéns!
Há tempos não ouvia falar de Johnny Halliday... ele formava um par com a cantora Silvie Vartan, é isso? Dá para ver mesmo a alegria em seus olhos.
Beijos.
PS: Me desculpe pela ausência, só agora é que estou com o pc novo e tentando me adaptar com o Windows Vista.
João, a Georgia e o Dacio que organizaram esta blogagem tocaram num problema muito sério dos dias atuais, onde de um lado se carece de bens materiais até para cuidar dos próprios filhos e de outro de afeto.
Abraço.
Meire, a concorrência é grande mesmo, as filas enormes e no entanto existem tantas crianças precisando de um lar, é incompreensível...
Beijos.
Georgia, as estatísticas que encontrei são de 2006 e falam de 25000 famílias, talvez agora em 2008 já tenha chegado a 40000, não me surpreenderia.
Realmente alguns dos casos narrados nesta coletiva são muito emocionantes.
Parabéns pelo sucesso da blogagem e um grande beijo.
Lunna, certamente estas adoções espetaculares como as do casal Pitt-Jolie e a da Madonna influenciam as pessoas, mas em muitos casos os casais o fariam independentemente disto, principalmente os que não podem ter filhos biológicos.
Beijos.
Luma, acontecem casos assim também com os filhos biológicos, sempre há um risco de que não dê certo. Acho que existe sim um lado egoísta na adoção, e eu acho que deve ter mesmo, é preciso que os pais sintam que aquela criança traz satisfação para eles também, senão não funciona.
Um grande beijo.
Eduardo, concordo plenamente que o melhor lugar para uma criança é numa casa com pai e mãe, e tudo deveria ser feito para que o máximo de crianças consiga ter isto.
Abraços.
Lino, nas relações humanas deve haver uma troca onde todos saem ganhando, principalmente quando é baseada no amor.
Abraços.
Célia, fiquei emocionada lendo teu depoimento para esta blogagem.
Um grande beijo.
Jorge, a França já conseguiu reverter o quadro, o índice de natalidade passou a ser positivo recentemente. Quanto ao Johnny Halliday, ele tem netas de mais de 10 anos, a pequena Jade é bem mais nova que as próprias sobrinhas...
Abraços.
Sonia, obrigada, o assunto da adoção é muito importante mesmo. Quanto à Sylvie Vartan, ela foi a primeira esposa do Johnny, depois dela ele já teve pelo menos mais três...mas parece que se acalmou, já está com a Letícia há mais de 10 anos. Boa sorte com o PC novo.
Um grande beijo.
Maria Augusta que lindíssima e tocante postagem...Assunto tão complexo este da adoção.Muitos os casos de sucesso,mas o insucesso por vezes é desencorajador.Tenho uma enorme admiração por quem adota,mas no caso destes atores de cinema que já estaõ na quarta ou quinta adoção ,eu me pergunto o que realmente os motivará.Fora que se separam e recasam com tanta facilidade atrapalhando bem a estabilidade emocional destas crianças...bom mas verdade seja dita, o que os esperaria se não fossem adotados não é?
Nota: Não pude deixar de pensar de
como uma plástica pode ser ruim....A dos olhos de Johnny os diminuiu tanto que acho eram melhores as bolsas...perigoso.
Grande beijo e parabéns.
Olá Maria Augusta,
que coisa louca pensar que somos um país doador... dá uma certa tristeza né? tipo, doador de que? de amor! porque doamos algo que precisamos... mt a se pensar!
ao mesmo tempo que me alegra pensar na melhoria de vida que essas criancas "doadas" têm. uma sorte que mts outras, milhares, nao tiveram,nao terão...
mt legal ver como estao as coisas na franca. e a questao que vc fala,da idade pra adocao internacional é um fato verdadeiro, os tropecos pelo caminho serao um pouco menores, mas crianca se adapta, pelo menos eu acho.
um bj!
Maria Augusta, que mensagem belíssima.
Sempre muito gratificante vir aqui, e olhar para o conteúdo de suas postagens. Sempre atuais e que nos faz refletir sobre temas que até esquecemos por um cotidiano tão repleto de afazeres.
E que prazer ouvir esse linda canção.
Bjs.
JU Gioli
Muito obrigada.
Gostei de saber.
Abraços
Eliana
Maria Augusta, o bonito do ato de se adotar, é o vínculo de amor que se cria.
Impossível não amar uma criança. E temos pela nossa natureza querer amar e proteger quem precisa, logo mar uma criança adotada fica fácil, e elas chegam à nós com tanta carência de amor.
Eu se pudesse teria uma turma de crianças ao meu redor. Elas me fazem feliz.
Um beijo
Eu realmente não sabia de tamanha dificuldade na 'adoção francesa'.
Se a grande maioria dos adotados é estrangeiro, como ficam os pequenos franceses que necessitam de adoção? Ou é o país que tem um índice pequeno de abandono de menores?
Gostei das informações, não sabia.
Beijocas
www.lizziepohlmann.com
Vi, sempre me pergunto também sobre a "sorte" destas crianças adotadas por artistas muito mediatizados. Claro que materialmente vão viver no luxo, devem também ser amados pelos pais, mas será que depois não serão apontados como "uma obra de caridade" dos artistas? É diferente dum casal "normal" que adota, não para mostrar sua generosidade, mas para constituir sua família...
Quanto às operações plásticas, é verdade, às vezes a pessoa fica pior que antes dela (rs).
Beijos.
Nina, é melhor pensar assim, somos doadores de amor...e ele é vital, pois todos fazem de tudo para consegui-lo, né?
Obrigada pela visita e abraços.
Ju, esta blogagem coletiva foi uma bela iniciativa da Georgia e do Dacio, este assunto é sempre importante e atual. Obrigada pelas palavras gentis.
Um grande beijo.
Eliana, obrigada pela visita.
Abraços.
Aninha, você tem razão, as crianças enchem uma casa de alegria e vida.
Um grande beijo.
Lizzie, existem sim crianças abandonadas aqui, mas não em número suficiente para responder à procura das famílias que desejam adotar. E com todas as ajudas públicas que são dadas às famílias em função do número de filhos, existem menos abandonos que nos países onde elas não existem, certamente.
Abraços e obrigada pela visita.
Sabe Maria Augusta, valeu muito a pena eu ter aceito a sugestão de Geórgia quando publiquei um post sobre adoção onde falava das dificuldades para que se pudesse absorver cerca de 80.000 brasileirinhos. Lá citei o que li em site de adoção brasileiro: Hoje, há 40 mil franceses e 18 mil italianos na fila (São todos eles dotados de amor incomensurável? Superam os brasileiros neste quesito, então? - http://gk.jaegger.blog.uol.com.br/. Combinamos de empreender a blogagem sobre o tema. Admirável foi a adesão. E você é parte importantíssima dela, com a sua visão desde a França, nos permitindo saber a quantas andam as leis da adoção aí. Desculpa o tempo que levei para chegar aqui. Boa semana. Obrigado. Dácio.
Noss,a adorei seu post!!! Adorei poder ver a estatistica se informações sobre adoção aí! Achei extremamente interessante, queria achar algo assim e saber como a adoção se passa nos diferentes países. Muito bom e amusica é lindaaa!!!
beijos
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