terça-feira, 11 de novembro de 2008

Os Caminhos do Amor


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Já havia preparado o post sobre a adoção para a coletiva organizada pela Georgia e pelo Dacio, quando vi domingo na televisão Johnny Halliday, o mais popular cantor francês com sua esposa e sua filhinha adotiva Jade, que nasceu no Vietnã. Ele cantou uma música transbordante de amor que fez para ela (letra abaixo), achei tão emocionante, aquelas imagens e aquela canção diziam tudo, precisava trazê-las aqui para esta blogagem. Eles conseguiram adotar a pequena Jade graças à interferência pessoal do então presidente Chirac e sua esposa, pois Letícia não pode ter filhos (ele já tinha dois filhos adultos de casamentos precedentes) e aqui na França também, o caminho para a adoção é uma verdadeira "via sacra".



Mon plus beau Nöel
Meu Natal mais belo
Johnny Halliday

J'avais oublié
Eu tinha esquecido
A quel point on se sent petit
O quanto nos sentimos pequeninos
Dans les yeux d'un enfant
Nos olhos de uma criança
Plus rien ne compte,
Nada mais conta
Juste sa vie
Somente sua vida
J'avais mis de côté
Eu tinha colocado de lado
Tous ces instants
Todos estes instantes
Qu'on croit acquis
que acreditava ter adquirido
Ces instincts qu'on découvre
Estes instintos que a gente descobre
Avec toi je grandis moi aussi...
Com você eu cresço também...
Et voilà qu'à nouveau
E eis que de novo
Je fais des projets dans me vie
Eu faço projetos na minha vida
Pour te laisser du beau,
Para te deixar algo de belo,
Rien que de l'amour mais aussi
Apenas o amor mas também
Je me prends à rêver
Eu começo a sonhar
Qu'un jour, tu voudras partager
Que um dia, você vai querer compartilhar
Ce qui de près ou de loin
Isto que de perto ou de longe
Dans ma vie a compté
Contou na minha vida
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu Natal mais lindo
Celui que je n'ai jamais eu
Aquele que eu nunca tive
Tu es l'amour, la vie, et le soleil
Você é o amor, a vida, o sol
Ce à quoi je ne croyais plus
Isto no quel eu não mais acreditava
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu Natal mais lindo
Celui que ne n'attendais pas
Aquele que eu não esperava mais
Ce merveilleux cadeau tombé du ciel
Este presente maravilhoso caído do céu
Celui dont rêvent tous les papas
Aquele com o qual todos os pais sonham
Il y a tellement de choses
Existem tantas coisas
Que j'aimerais te raconter
Que eu gostaria de te contar
Pour te donner la force,
Para te dar a força
Le courage de tout affronter
A coragem de tudo enfrentar
Si je peux te transmettre
Se eu puder te transmitir
Ce formidable goût d'aimer
Este enorme prazer de amar
De tous les hommes je serai,
De todos os homens eu serei
Le plus heureux,
O mais feliz,
Le plus comblé
O mais realizado
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu mais belo Natal
Celui que je n'ai jamais eu
Aquele que nunca tive
Tu es l'amour, la vie, et le soleil
Você é o amor, a vida, e o sol
Ce à quoi je ne croyais plus
Isto no qual eu não mais acreditava
Tu es mon plus beau Noël
Você é meu Natal mais lindo
Celui que je n'attendais pas
Aquele que eu não esperava
Ce merveilleux cadeau tombé du ciel
Este maravilhoso presente caído do céu
Celui dont rêvent tous les papas
aquele com o qual todos os pais sonham
Je serai pour toi le père
Eu serei para você o pai
Celui sur qui tu peux compter
Aquele com o qual você poderá sempre contar
Tout ce que tu espères
Tudo aquilo que você espera
Je promets de te le donner
Eu prometo de te dar
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu mais belo Natal
Celui que ne n'ai jamais eu
Aquele que nunca tive
Tu es l'amour, la vie, et le soleil
você é o amor, a vida, e o sol
Ce à quoi je ne croyais plus
Aquilo no qual eu não mais acreditava
Tu es mon plus beau Noël
Você é meu Natal mais lindo
Celui que je n'attendais pas
Aquele que eu não esperava mais
Ce merveilleux cadeau tombé du ciel
Este maravilhoso presente caído do céu
Celui dont rêvent tous les papas
Aquele com o qual todos os pais sonham
Toi mon amour, ma vie
Você meu amor, minha vida
Mon étincelle
Minha luz
Je suis le plus heureux
Eu sou o mais feliz dos homens
Tu vois...
Você está vendo



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Não diria que adotar uma criança deva ser visto como um ato de nobreza, mas sim de humanidade. Existe uma diferença sutil, um ato de nobreza é um ato filantrópico, que subentende o amor à humanidade inteira. Adotar um filho é algo muito pessoal, uma troca humana maravilhosa, um dom que se oferece e uma dádiva que se recebe, como diz a canção.

A adoção internacional

Todos os caminhos são bons para aproximar as carências e transformá-las em felicidade? Não sei não, pessoalmente acho que a adoção internacional deve ser feita somente quando a criança ainda é bebê (uma mudança completa de língua e de cultura pode ser traumatizante). Mas é só minha opinião...

A França "receptor" e o Brasil "doador"

A França é um país "receptor" de adoções, o segundo depois dos Estados Unidos, e o Brasil é considerado um país "doador". No entanto como pode ser visto no gráfico abaixo, as adoções de crianças brasileiras pelos franceses, tem diminuído de ano para ano (veja mais aqui), certamente devido às novas leis brasileiras que dão preferência à adoção nacional. Mas não é somente em relação ao Brasil que as adoções internacionais tem diminuído aqui, mas em geral e não é por falta de interesse das famílias.

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As dificuldades para a adoção

Os critérios para a adoção aqui passam pelo limite inferior de idade para os pais que deve ser de 28 anos. Em seguida, pela situação familiar, no caso dos casais não oficiais somente um dos dois terá o poder parental em relação à criança e sem dúvida também pela stuação financeira. O processo de credenciamento para a adoção é longo e complicado, e muitos pais potenciais desistem pelo caminho.

O escândalo da "Arca de Zoé"

A dificuldade para encontrar crianças potencialmente adotáveis leva ao desespero muitos casais que se lançam por caminhos tortuosos para chegar à adoção. Há um ano aproximadamente estourou o escândalo da ONG "Arca de Zoé". Trata-se dum avião que foi detido no Chade quando se preparava para decolar levando nele 103 crianças "orfãs que fugiam da guerra e que deveriam ser entregues como exilados políticos às famílias francesas com intuito duma posterior adoção" segundo os organizadores da operação. Segundo as autoridades locais tratava-se simplesmente de um seqüestro e as crianças nem eram orfãs. Os participantes da operação foram presos, julgados e condenados no Chade, depois transferidos para prisões francesas e finalmente anistiados por razões políticas. Os grandes perdedores de tudo isto foram as famílias que haviam financiado a operação de boa fé, acreditando que estavam realizando além de tudo um gesto humanitário... Este escândalo foi considerado como um gesto neocolonialista pelos africanos e complicou ainda mais a situação das adoções internacionais pelas famílias francesas, mesmo as que já estavam em andamento (veja mais aqui).

Leilão de crianças?

Um outro fator que complica a adoção de crianças estrangeiras é a concorrência entre os diferentes países "receptores". Atualmente muitos dos países "doadores" exigem em troca das crianças um investimento dos "receptores" nos orfanatos e outras obras relacionadas à adoção. A França tem tradição na construção de hospitais e outras obras humanitárias mas não em investimentos diretos, o que a coloca em desvantagem em relação aos Estados Unidos e outros países...(gente, tudo isto é bem regulamentado mas não deixa de parecer um leilão de crianças do tipo "quem dá mais", não?) que são habituados a esta prática.

A ação do governo francês

O governo francês está lançando uma grande ofensiva para aumentar o número de adoções, tanto as internacionais quanto as internas. Sim, porque aqui também existem crianças orfãs ou que são deixadas em instituições pelos pais e em geral colocadas pelas autoridades em famílias que as acolhem (estas foram em número de 23000 em 2006). No entanto, os pais biológicos só perdem o "pátrio poder" 6 anos depois do abandono. A idéia é abreviar este prazo para 1 ano para que e a criança possa assim ser adotada.

Conclusão

Mas independentemente de todas as dificuldades o encontro entre seres humanos que uma adoção acarreta é algo muito belo. Neste mundo de tantas solidões unir destinos para a lida da vida é algo de maravilhoso. Basta ver o olhar de Letícia e Johnny Halliday quando fitam a pequena Jade neste clip...







Algumas estatísticas sobre a adoção na França

As solicitações

· Mais de 10 000 pedidos de adoção são depositados por ano, o que é quase o dobro de há quinze anos atrás
· 8 000 autorizações são atribuídas por ano, os outros desistem ou são recusados.
· Em média, são necessários 9 meses para obter uma autorização.
· A validade da autorização sendo de 5 anos, 25 000 candidatos credenciados estavam à espera de uma criança em 2006.
· Dois terços dos candidatos que possuem uma autorização conseguem adotar. O outro terço desiste, tem um filho biológico e vê seu prazo de validação expirar.
· Para 9 casos em 10, as candidaturas à adoção são depositadas por um casal. No caso de solteiros, é quase sempre uma mulher, com nîvel superior. As solicitações vindo de homens sozinhos são raríssimas.
· Para 12% é uma escolha, pois eles poderiam ter filhos naturalmente.
· 12% dos pais adotivos se tornaram estéreis depois de ter tido pelo menos uma criança.
· Para 7 entre 10 casais candidatos, a adoção é a única solução, tendo tido que renuncar à assistência médica à procriação, inoperante ou restritiva demais.
· A futura mãe adotiva tem em média 38,5 ans.

As crianças adotadas

· Em 2005, entre as 5 000 crianças adotadas na França, cerca de 4 000 nasceram no Exterior.
· 57% das crianças nascidas na França e que são adotadas são colocadas com menos de um ano e 9% depois do 7° aniversário.
· Somente 800 das 2500 crianças abandonadas na França foram adotadas em 2005.
· A França é o segundo país no mundo em termos de número de crianças estrangeiras adotadas, atrás dos Estados Unidos (mais de 20000 por ano).
· Quando adotadas, as crianças tem ém média de 2 anos e 10 meses. Mas o intervalo se estende de 6 meses na Coréia do Sul até 7 anos no Brasil.
· As crianças são tanto meninos quanto meninas, mas com disparidades enormes : as crianças originárias da China são praticamente sempre meninas enquanto as provenientes da Rússia e da Tailândia são em geral meninos.
· Há 25 anos atrás, 4 entre 5 crianças estrangeiras adotadas vinham da Ásia, principalmente da Coréia do Sul.
· Atualmente : 27% nasceram na Ásia, 20% na África, 26% na América e 20% na Europa.

Fonte : Ined 2007 obtido aqui


23 comentários:

João Menéres disse...

MARIA AUGUSTA,
Uma mensagem belíssima. Comovente, mesmo.
De coisas tão simples podia o Mundo viver...
Óptima ideia esta postagem. Parabéns a todos os que participaram nestes maravilhosos minutos a que acabei de assistir.

Anônimo disse...

Bom dia Guta,
Infelizmente tem uma fila longa a espera de um lar, as chances de adoçao se tornam cada vez menores.

Bjs

Meire

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Bom dia Maria Augusta, pesquisando vi que a Franca tem 40 mil famílias desejando adotar. Achei um número alto. Eu tb me preocupo com adocoes internacionais, mas nem tanto. As criancas e jovens aprendem a lingua em 6 meses. Dao um banho. O maior problema que vejo é que adocoes com criancas maiores, há esse rompimento de lacos com toda a cultura e como vc escreveu pode haver outros sentimentos envolvidos.

Lindo o video colocado aqui por você. Realamente da para perceber o quanto eles estao felizes com a Jade, a pedra preciosa que eles trouxeram para estar com eles.
Eu estou surpresa com tantas pessoas na blogesfera contando os seus casos pessoais de adocao. Casos emocionantes.

Muito obrigada por este texto tao esclarecedor e informativo.

Beijao e boa semana

Anônimo disse...

Eu acho a adoção um assunto delicadíssimo porque na verdade há muito o que se discutir sobre a questão. Entrevistei uma pessoa que foi adotada para essa blogagem coletiva e fiquei um tanto incomodada com o resultado final (no caso dela especificamente).
Acho que hoje há muitas pessoas querendo adotar crianças, mas ainda não consegui determinar a razão. Talvez porque grandes estrelas estejam seguindo esse caminho e o resto do mundo tenta copiar.
O fato é que o processo para se conseguir adotar uma criança é longo demais e cheio de burocracias que ao invés de ajudar, atrapalham aos dois lados.
Abraços meus...

Anônimo disse...

Eu acredito que as dificuldades devam servir para fortalecer a vontade de adotar e não o contrário. Sei que vários fatores têm que ser analisados e é complicado para quem analisa saber se está entregando as crianças para as pessoas certas. Ontem assisti um video de um casal que espancava a criança adotada. Depois de um ano a criança passou a 'incomodar' o casal e quem é o responsável por essa criança espancada?
Viu o video que a Georgia postou? As boas ações nem sempre são encaradas como tal e em outros casos, a ação é apenas um mascaramento do próprio egoismo. Beijus

Anônimo disse...

Maria Augusta,

que postagem tocante! Pela música, pela história e pelos dados do problema da adoção na França! Parabéns!
Discordo dos que acham que os entraves burocrático fortalecem a vontade de adotar! Pode até ser, mas que desanima e faz com que muitas pessoas deixem de adotar por isso, também é verdade! Melhor mais crianças em lares, com pai e mãe, ou um dos dois, do que nada!Problemas existem para serem resolvidos!

Parabéns pela linda postagem.

Anônimo disse...

Li, ao longo da blogagem, algo que achei interessante e que apresenta a adoção não como um ato de nobreza, mas de dar-se e receber. Neste caso, a nobreza é da criança, que aceita novos pais e preenche um vazio que neles existe.
Acho que, no fundo, é isso mesmo.

Celia disse...

Querida passei duas semana sem internet. So ontem voltou. Quase morro.rsrsrs Somos dependentes dela.
Muito linda a mensagem. Um abraco.

Jorge Pinheiro disse...

Excelente análise e abordagem. Em Portugal a situação é muito semelhante à francesa. Muita burocracia e excesso de cautelas. Sendo certo que, por cá, a taxa líquida de natalidade é negativa. Embora Portugal seja o 2º país do mundo com menor mortalidade infantil, somos mais que receptores, somos necessitados.
Uma nota a que não resisto: a Letícia adopta um filho, o Haliday um neto!

sonia a. mascaro disse...

Excelente post como sempre, Maria Augusta! Um assunto importante que foi abordado por você com lucidez e informações muito importantes.
Parabéns!

Há tempos não ouvia falar de Johnny Halliday... ele formava um par com a cantora Silvie Vartan, é isso? Dá para ver mesmo a alegria em seus olhos.

Beijos.

PS: Me desculpe pela ausência, só agora é que estou com o pc novo e tentando me adaptar com o Windows Vista.

Maria Augusta disse...

João, a Georgia e o Dacio que organizaram esta blogagem tocaram num problema muito sério dos dias atuais, onde de um lado se carece de bens materiais até para cuidar dos próprios filhos e de outro de afeto.
Abraço.

Meire, a concorrência é grande mesmo, as filas enormes e no entanto existem tantas crianças precisando de um lar, é incompreensível...
Beijos.

Georgia, as estatísticas que encontrei são de 2006 e falam de 25000 famílias, talvez agora em 2008 já tenha chegado a 40000, não me surpreenderia.
Realmente alguns dos casos narrados nesta coletiva são muito emocionantes.
Parabéns pelo sucesso da blogagem e um grande beijo.

Maria Augusta disse...

Lunna, certamente estas adoções espetaculares como as do casal Pitt-Jolie e a da Madonna influenciam as pessoas, mas em muitos casos os casais o fariam independentemente disto, principalmente os que não podem ter filhos biológicos.
Beijos.

Luma, acontecem casos assim também com os filhos biológicos, sempre há um risco de que não dê certo. Acho que existe sim um lado egoísta na adoção, e eu acho que deve ter mesmo, é preciso que os pais sintam que aquela criança traz satisfação para eles também, senão não funciona.
Um grande beijo.

Eduardo, concordo plenamente que o melhor lugar para uma criança é numa casa com pai e mãe, e tudo deveria ser feito para que o máximo de crianças consiga ter isto.
Abraços.

Lino, nas relações humanas deve haver uma troca onde todos saem ganhando, principalmente quando é baseada no amor.
Abraços.

Maria Augusta disse...

Célia, fiquei emocionada lendo teu depoimento para esta blogagem.
Um grande beijo.

Jorge, a França já conseguiu reverter o quadro, o índice de natalidade passou a ser positivo recentemente. Quanto ao Johnny Halliday, ele tem netas de mais de 10 anos, a pequena Jade é bem mais nova que as próprias sobrinhas...
Abraços.

Sonia, obrigada, o assunto da adoção é muito importante mesmo. Quanto à Sylvie Vartan, ela foi a primeira esposa do Johnny, depois dela ele já teve pelo menos mais três...mas parece que se acalmou, já está com a Letícia há mais de 10 anos. Boa sorte com o PC novo.
Um grande beijo.

Ví Leardi disse...

Maria Augusta que lindíssima e tocante postagem...Assunto tão complexo este da adoção.Muitos os casos de sucesso,mas o insucesso por vezes é desencorajador.Tenho uma enorme admiração por quem adota,mas no caso destes atores de cinema que já estaõ na quarta ou quinta adoção ,eu me pergunto o que realmente os motivará.Fora que se separam e recasam com tanta facilidade atrapalhando bem a estabilidade emocional destas crianças...bom mas verdade seja dita, o que os esperaria se não fossem adotados não é?

Nota: Não pude deixar de pensar de
como uma plástica pode ser ruim....A dos olhos de Johnny os diminuiu tanto que acho eram melhores as bolsas...perigoso.

Grande beijo e parabéns.

Nina disse...

Olá Maria Augusta,

que coisa louca pensar que somos um país doador... dá uma certa tristeza né? tipo, doador de que? de amor! porque doamos algo que precisamos... mt a se pensar!

ao mesmo tempo que me alegra pensar na melhoria de vida que essas criancas "doadas" têm. uma sorte que mts outras, milhares, nao tiveram,nao terão...

mt legal ver como estao as coisas na franca. e a questao que vc fala,da idade pra adocao internacional é um fato verdadeiro, os tropecos pelo caminho serao um pouco menores, mas crianca se adapta, pelo menos eu acho.

um bj!

Só- Poesias e outros itens disse...

Maria Augusta, que mensagem belíssima.
Sempre muito gratificante vir aqui, e olhar para o conteúdo de suas postagens. Sempre atuais e que nos faz refletir sobre temas que até esquecemos por um cotidiano tão repleto de afazeres.
E que prazer ouvir esse linda canção.

Bjs.

JU Gioli

Eliana Gerânio Honório. disse...

Muito obrigada.
Gostei de saber.

Abraços
Eliana

Aninha Pontes disse...

Maria Augusta, o bonito do ato de se adotar, é o vínculo de amor que se cria.
Impossível não amar uma criança. E temos pela nossa natureza querer amar e proteger quem precisa, logo mar uma criança adotada fica fácil, e elas chegam à nós com tanta carência de amor.
Eu se pudesse teria uma turma de crianças ao meu redor. Elas me fazem feliz.
Um beijo

Anônimo disse...

Eu realmente não sabia de tamanha dificuldade na 'adoção francesa'.

Se a grande maioria dos adotados é estrangeiro, como ficam os pequenos franceses que necessitam de adoção? Ou é o país que tem um índice pequeno de abandono de menores?

Gostei das informações, não sabia.
Beijocas
www.lizziepohlmann.com

Anônimo disse...

Vi, sempre me pergunto também sobre a "sorte" destas crianças adotadas por artistas muito mediatizados. Claro que materialmente vão viver no luxo, devem também ser amados pelos pais, mas será que depois não serão apontados como "uma obra de caridade" dos artistas? É diferente dum casal "normal" que adota, não para mostrar sua generosidade, mas para constituir sua família...
Quanto às operações plásticas, é verdade, às vezes a pessoa fica pior que antes dela (rs).
Beijos.

Nina, é melhor pensar assim, somos doadores de amor...e ele é vital, pois todos fazem de tudo para consegui-lo, né?
Obrigada pela visita e abraços.

Ju, esta blogagem coletiva foi uma bela iniciativa da Georgia e do Dacio, este assunto é sempre importante e atual. Obrigada pelas palavras gentis.
Um grande beijo.

Anônimo disse...

Eliana, obrigada pela visita.
Abraços.

Aninha, você tem razão, as crianças enchem uma casa de alegria e vida.
Um grande beijo.

Lizzie, existem sim crianças abandonadas aqui, mas não em número suficiente para responder à procura das famílias que desejam adotar. E com todas as ajudas públicas que são dadas às famílias em função do número de filhos, existem menos abandonos que nos países onde elas não existem, certamente.
Abraços e obrigada pela visita.

dácio jaegger disse...

Sabe Maria Augusta, valeu muito a pena eu ter aceito a sugestão de Geórgia quando publiquei um post sobre adoção onde falava das dificuldades para que se pudesse absorver cerca de 80.000 brasileirinhos. Lá citei o que li em site de adoção brasileiro: Hoje, há 40 mil franceses e 18 mil italianos na fila (São todos eles dotados de amor incomensurável? Superam os brasileiros neste quesito, então? - http://gk.jaegger.blog.uol.com.br/. Combinamos de empreender a blogagem sobre o tema. Admirável foi a adesão. E você é parte importantíssima dela, com a sua visão desde a França, nos permitindo saber a quantas andam as leis da adoção aí. Desculpa o tempo que levei para chegar aqui. Boa semana. Obrigado. Dácio.

Nadja Kari disse...

Noss,a adorei seu post!!! Adorei poder ver a estatistica se informações sobre adoção aí! Achei extremamente interessante, queria achar algo assim e saber como a adoção se passa nos diferentes países. Muito bom e amusica é lindaaa!!!
beijos