quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Circulando Verde...

Photobucket

Pinturas da mesma paisagem de Jörg Müller feitas com 3 anos de diferença em relação à precedente mostrando a evolução em função da utilização dos carros.
(clique para ampliar)

Todos os habitantes das grandes cidades conhecem os problemas trazidos pelo tráfego intenso dos automóveis, como a poluição e o barulho, tão nefastos para a saúde, sem falar nos problemas ligados ao aquecimento do planeta com as emanações dos gases que contribuem para o efeito estufa. No entanto se sabe que 40% das emissões de CO2 são devidas ao setor do transporte principalmente à utilização do carro nas grandes cidades.

Paradoxalmente, o número de carros não pára de aumentar, e diga-se de passagem, é difícil imaginar que poderíamos nos passar deles. Para isto seria necessário uma profunda mudança de mentalidade, a criação de novos hábitos, o que é improvável que possa ser feito a curto prazo, é necessário muito tempo para conscientizar a população e educar principalmente as novas gerações em relação à necessidade desta mudança de comportamento.

E como o problema é urgente, a solução imediata é propor mudanças progressivas, como por exemplo novos combustíveis para os carros e ao mesmo tempo adotar medidas para incentivar o transporte coletivo, o uso de bicicletas e outros híbridos entre veículos motorizados e a propulsão humana. Vejam alguns exemplos no diaporama abaixo (utilize as setas para ver as outras páginas) que foram mostrados durante o mês de setembro na "Semana da Mobilidade".









Este post faz parte da blogagem coletiva "Ecological Day" promovida pela Sonia do "Leaves of Grass" que ocorre no segundo dia de cada mês. Participe!


Photobucket



Alto da Página

27 comentários:

Anônimo disse...

Happy Ecological Day!

Paz

Só- Poesias e outros itens disse...

Maria Augusta, um tema muito relevante e atual, bom de ler e refletir.
Adorei saber que um pintor se preocupou e nos fez ver essas diferenças na atmosfera.

Bjs.

JU Gioli

Anônimo disse...

Muito boa essa sua postagem.Formidavel a iniciativa do pintor! Gostei também de conhecer o NOVO carro. Acho que é urgente uma saída para esse problema!

Pietro Brosio disse...

Enjoy Ecological Day!

Anônimo disse...

Essa equação é preocupante mesmo: a poluição aumenta mas os veiculos batem recordes de vendas. Bela participação.

sonia a. mascaro disse...

Maria Augusta,
Ótimo e importante tema lindamente desenvolvido para o Ecological Day!
Desde que me mudei de São Paulo para o interior, até me esqueço do terrível trânsito e da poluição que eles provocam.
Muito inventivos os veículos que você mostra no diaporama.

Louise, que também está participando, (número 8, o sete está com o link errado, ela me pediu para deletar, mas não consigo, pois não está aparecendo a função) fez um post interessante narrando a experiência de ir trabalhar e levar os filhos na escola de bicicleta. Um enfoque que está ligado ao seu.

Muito obrigada Maria Augusta pela sua participação no Ecological Day.
Beijos.

Ví Leardi disse...

Querida,mais um ótimo post...Assunto de maior importâcia....especilmente para quem vive nas grandes cidades como São Paulo...está ficando impossível...a solução no momento é fazer tudo próximo de onde se vive e a pé...nas quinta e sextas é um pesadêlo sair de carro...
Mil beijos

Jorge Pinheiro disse...

O que ainda é mais estranho, no meio disto tudo, é que o nº de carros vendidos por mês é um indicador de desenvolvimento importante e considerado nas estatatíscas oficiais!!!

Anônimo disse...

Boa tarde Maria Augusta, por isso que eu sigo dizendo: desliguem os motores e "liguem os pés". Tenho uma bicicleta moderna com freio a disco, dupla suspensão que é uma delícia.
Ainda ontem fui a um evento aqui em São Paulo com ela. Tirando o fato de alguns motoristas ainda não consideram bicicletas como sendo veículos, o resto foi perfeito. Levei 35 minutos para chegar ao destino e passei por inúmeros confestionamentos. Sinais fechados. Cruzamos fechados. Expressões fechadas, visivelmente mau humoradas. Além de fazer um belo exercício físico, ainda contribuo com o ar da cidade. Mas você tem razão, não é nada fácil mudar o pensamento do homem, há pessoas que não abrem mão do conforto de seus veículos. Enfim, é preciso soluções urgentes realmente. Afinal, por quanto tempo mais o planeta vai resistir a isso tudo? Abraços meus

Anônimo disse...

Maria Augusta, aqui no Rio, não sei se no Brasil todo, teve o dia "Sem Carro". A idéia era todo mundo deixar o carro em casa. Infelizmente os motoristas pensaram assim:
- Opa, que bom. O trânsito hoje deve estar uma maravilha. - E sairam de carro. Resultado: nenhum efeito positivo.
Conclui-se que um bom trabalho de conscientização é muito importante.
Beijos.

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Maria Augusta, ecológicamente falando, há 3 meses adicionamos mais um tanque ao nosso carro que antes era gasolina e agora é a gás. Além de econômico nao prejudica, até onde nós pesquisamos o meio ambiente.
Pagamos uma grana preta pela adaptacao.
Eu espero que com tantas mudancas ambientes que estamos tendo que haja mais conscientizacao nas acoes, porque até agora a conscientizacao só está em palavras. Mas já é um grande comeco. Da palavra se passa a acao.

Bom fim de semana prá vocês.

Um grande beijo

Louise disse...

Very nice post. You are right that this will not happen overnight. Public transportation is only sensible in a few areas of the United States. All we can do is raise awareness by education and example.

Anônimo disse...

Maria Augusta. Não sei se sabe, mas moro no interior de SP( no Vale do Paraíba...). Então, não vivencio tão agudamente este problema terrível da poluição das metrópoles. E, já faz algum tempo, que troquei minhas andanças de carro, por outros meios: andar a pé ou de bicicleta, por exemplo...rs Sei que em cidades menores, isso é possível.
Mas, se não forem tomadas medidas a curto prazo, nas grandes cidades, penso que a situação ficará insustentável e será o caos!
Importante essa sua postagem. Oportuna, séria e ponto de partida para nossa reflexão...
Um abraço apertado!
Dora

Anônimo disse...

Realmente, uma bela participação.

Vim conhecer seu blog, te fazer uma visita, e em especial, te agradecer pelo carinho deixado lá no blog do Mário, obrigada!

Um lindo fim de semana, beijo carinhoso, Cris

Anônimo disse...

Maria Augusta, legal esta iniciativa, precisamos mesmo bater na tecla pra ver se o povo entende que é preciso salvar o mundo em q vivemos, nao para nos, mas para os nossos descendentes.
Estamos na terra como inquilinos e estes devem deixar a casa como estava qdo entraram, ou seja: LIMPA.

bJS

Celia disse...

Muito bom seu post. Alguma coisa tem q ser feita pra amenizar essa poluicao que os carros acarretam ao mundo. Tenha um bom fim de semana. Bj

Luma Rosa disse...

Maria Augusta, acho que entramos em um círculo vicioso na questão do transporte dentro das cidades. Pelo menos aqui, que os administradores não investem no coletivo. A mentalidade do brasileiro também não ajuda muito, sabe que tem gente com vergonha de andar de ônibus? Ouvi isso outro dia. Uma visão curta, achar que tendo maior gasto com um veículo exclusivo esteja melhorando o 'status' hehehe coisas de cidade pequena, estou me adaptando. Nesta analogia de pensamento, vislumbrei a ilustração. Por conta da modernidade, conforto e comodidade, estamos destruindo aquilo que é mais valoroso para se viver bem. Analisando de longe, parece estúpido destruir casas e florestas para construir estradas e prédios.
Eu queria um carrinho deste, qualquer um deles!! (rs*) mas ainda são bem caros em relação ao convencional.
Bom fim de semana! Beijus

Maria Augusta disse...

Paz, happy ecological day for you too.

Ju, esta série foi pintada em menos de 20 anos, e é interessante ver como a paisagem se transformou em função do uso dos automoveis.
Beijo.

Eduardo, a tendência atual vai no sentido do uso de carros menores, mais econômicos em relação ao gasto de combustivel e da emanação de gases causadores do efeito estufa.
Abraço.

Pietro, thanks for your visit!

Mario, é verdade, os interesses pessoais que privilegiam o conforto do carro parecem incompatíveis com a saúde do planeta.
Abraço.

Maria Augusta disse...

Sonia, eu vi o post da Louise, é muito interessante porque ela descreve uma experiência pessoal de substituição "realista" do carro pela bicicleta em um trecho de seu caminho. E parabéns pelo sucesso deste Ecological Day!
Beijos.

Vi, é verdade que nas grandes cidades é que este problema é mais crítico. Em São Paulo, acho que só a implantação de mais linhas de metrô poderia aliviar o trânsito e a poluição.
Beijos.

Jorge, é verdade, por enquanto a situação é paradoxal, o número de carros é ligado ao índice de desenvolvimento de um país.
Abraços.

Lunna, é preciso um maior respeito pelas bicicletas e a construção de ciclovias. Por aqui, elas estão aparecendo por toda parte.
Beijos.

Maria Augusta disse...

Adelino, realmente nenhuma campanha funciona sem uma conscientização, e infelizmente as pessoas acham que este não é um problema sério...
Um abraço.

Georgia, legal que vocês ja passaram à ação. Nos procuramos usar o carro o menos possivel, ja fiquei um ano sem usa-lo (so o pegava em casos de urgência), mas devo dizer que moro em uma cidade relativamente pequena, muito coisa posso fazer a pé e o transporte coletivo é bom.
Beijos.

Sonia, eu vi o post da Louise, é muito interessante porque ela descreve uma experiência pessoal de substituição "realista" do carro pela bicicleta em um trecho de seu caminho. E parabéns pelo sucesso deste Ecological Day!
Beijos.

Vi, é verdade que nas grandes cidades é que este problema é mais crítico. Em São Paulo, acho que só a implantação de mais linhas de metrô poderia aliviar o trânsito e a poluição.
Beijos.

Jorge, é verdade, por enquanto a situação é paradoxal, o número de carros é ligado ao índice de desenvolvimento de um país.
Abraços.

Louise, thanks for your visit, your realistic ecological experience is very interesting.

Maria Augusta disse...

Dora, em cidade pequena o problema não é tão flagrante e podemos andar a pé ou de bicicleta como você faz.
Um beijo.

Cristiane, obrigada pela visita e mais uma vez parabéns a você e ao Mario pelo casamento.
Beijo.

Meire, adorei esta tua frase "Estamos na terra como inquilinos e estes devem deixar a casa como estava qdo entraram, ou seja: LIMPA". Tens toda razão.
Um beijo.

Célia, as soluções estão surgindo mas ainda é preciso conscientizar as pessoas para adotá-las.
Beijo.

Luma, concordo com você, carro é sinônimo de status social...mas as coisas estão mudando e o chique vai passar a ser andar a pé...quanto ao preço destes carros, os que já estão em fase de exploração comercial tem preços competitivos, senão não serão vendidos, as indústrias levam isto em conta.
Um beijo.

Allan Robert P. J. disse...

A pintura de Jörg Müller diz tudo. Morei em Sampa quando ainda era possível caminhar a pé pela cidade. Vi ruas e bairros transformarem-se até caírem na decadência. Continuo preferindo a bicicleta, mas o mundo é grande.

Anônimo disse...

Bom dia flor do dia!
Pois é amiga, qdo alugamos um imovel nao é assim que exigem que deixemos?

Bjs

Anônimo disse...

Passando para desejar um bom fim de semana... Abraços meus.

Ps. Estava dando uma atenção maior ao carro "do futuro" e sempre fico intrigada com esses modelos. Porque precisam fazer algo tão estranho quanto o tema é uma solução para o caos existente. Vi um carro comum movido a energia solar, não tinha nada de espalhafatoso como de costume e fiquei impressionada. Mas a maioria exibe um designer pra lá de estranho (rs). Vai entender.

Bem, vou-me, há leituras para esse dia nublado. Beijos meus

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Ficar um ano sem o carro? Tai uma coisa que eu nao consigo nessa terra fria. No verao e quando está quente até faco, mas no inverno com as crinacas pequenas...apesar de morarmos bem central nao dá para fazer as compras de ônibus. Vc sabe água por aqui somente em engradados, fica difícil mesmo. A opcao foi a do gás e estamos bem felizes em todos os aspectos.

Bom domingo apesar da chuva

Beijao

Maria Augusta disse...

Allan, é verdade que não ir a todos os lugares pedalando, mas segundo as estatísticas, a maioria dos percursos são feitos num raio de 1 km do domicílio, em marcha reduzida e com o motor frio, o que causa os maiores gastos de combustível. Se fizermos estes pequenos percursos a pé ou de bicicleta já estaremos colaborando para a melhoria da poluição.
Um abraço.

Lunna, você tem razão, os designs são estranhos, talvez tenha a ver com a aerodinâmica, e os solares com a posição dos painéis que captam a luz...
Beijos.

Georgia, mesmo as compras conseguia fazer sem pegar o carro, no comércio de proximidade. Mas vocês encontraram uma boa solução, outras também estão aparecendo sem precisar abdicar do carro, mas usando combustíveis menos poluentes. Faço o inverso de você, não dirijo no inverno...porque tenho medo que o carro escorregue na neve (rs). Ainda bem que meu marido não tem este medo...
Beijos.

Alexandre Kovacs disse...

Maria Augusta, você realmente não consegue fazer uma postagem comum, mas é sempre original e cuidadosa (ainda bem!).