sábado, 8 de março de 2008

Revalorizando o Talento

Photobucket

Fonte das fotos*

Entre os muitos aspectos nos quais a mulher brasileira precisa ser considerada pelo seu justo valor está sem dúvida sua imagem no Exterior, que aliás foi a origem desta blogagem coletiva. Como isto faz parte da minha vivência aqui na França, vou falar um pouco da minha experiência e talvez dar algumas pistas para lidar com este problema, pois para resolvê-lo é necessário mudar a própria imagem do Brasil.

França, há muitos anos, a rentrée (início anual das atividades) em um laboratório onde uma pesquisadora havia sido enviada pelo seu empregador brasileiro para fazer um curso de especialização. Ela é convocada ao escritório do diretor das pesquisas.

- Bom dia, Professor. O senhor me chamou?

- Bom dia, Mademoiselle. Chamei sim, para falar do congresso em Toulouse onde a senhorita foi em setembro. Como foi até lá? De carro ou de trem? Ficou hospedada na Cidade Universitária? Quantos dias permaneceu fora de Nancy?

- Professor, fui a Toulouse de trem.

Ele toma notas, e pergunta :

- Segunda classe, suponho.

- Não, fui de primeira classe e com couchette (leito), afinal é uma longa viagem. Em Toulouse, não havia lugares na Cidade Universitária, me hospedei no Hotel Victoria.

- Aquele belo hotel na frente da estação? perguntou ele com os olhos arregalados.

- Sim, senhor. E permaneci lá também durante o fim de semana depois do congresso para conhecer a região, e depois fui até Barcelona.

Ele se levantou e muito sério disse :

- Mademoiselle, este laboratório costuma cobrir as despesas de viagem de seus membros, mas a senhorita exagerou. Não podemos pagar viagens de primeira classe ou de turismo!

Calmamente, no seu francês ainda claudicante que tinha na época, ela respondeu:

- Está havendo um mal entendido, Professor. Não tenho a intenção de pedir ao laboratório para cobrir estas despesas. Fui a este congresso por sua recomendação, mas como ainda não havia começado meus trabalhos com sua equipe, meu interesse nele era em relação ao trabalho que faço no Brasil. Além disto, aproveitei para passear.

- Então temos aqui uma rica herdeira, disse ele aliviado, com uma certa ironia.

- Não, Professor, trabalho e vivo de meu salário, mas o que é justo é justo.

Pois isso aconteceu comigo. Acho que ganhei alguns pontos neste episódio, pois alguns meses depois quando ele enviou um relatório ao laboratório onde eu trabalhava no Brasil, ele acrescentou a frase :

..."Ela é junto a nós uma excelente embaixadora do seu país".

Moral da história : cada um de nós é um embaixador do Brasil fora dele, certamente nossos atos afetarão os(as) brasileiros(as) que virão depois de nós. E às vezes, não querer "levar vantagem em tudo", é uma vantagem.

Tive sorte, pois este professor era um gentleman. Pois minha colega que foi para outro laboratório recebeu junto com as chaves da sua sala a seguinte recomendação :

- A senhora está proibida de ter relações "privilegiadas" com seus colegas da minha equipe, não quero confusões aqui. Diante de seu espanto, ele acrescentou : "Conheço a fama das mulheres sul-americanas".

Pessoalmente todas estas insinuações e piadinhas sobre as brasileiras que fazem parte dos nosso cotidiano quando moramos no Exterior não me atingem pessoalmente, mas reajo sempre em nome das brasileiras que conheço e conheci, pois estas às quais estas piadas fazem alusão, eu só ouvi falar, mas me parecem tão diferentes das pessoas que conheço. Nem penso nas brasileiras célebres e conhecidas, pois estas estão consagradas, mas em todas aquelas que em nosso país lutam muitas vezes pela própria sobrevivência, com a cabeça erguida, buscando uma vida melhor para elas e suas famílias.

Tem o caso da Lucilene, vinda de um bairro modesto, que trabalhava de dia e estudava à noite, ajudava seus pais nas despesas da casa e pagava faculdade. Se formou, fez estágio, batalhou emprego e conseguiu. Hoje é uma química de primeira. Esta brasileira eu conheci!

Tem a caso da d. Zefa. Viúva, mão de um rapazinho, morava na favela ali atrás da USP onde trabalhava. Na hora do almoço, corria em casa para ver o que seu filho estava fazendo, para evitar que andasse em más companhias. O rapaz começou a trabalhar, e ela, com mais tempo, começou a se alfabetizar, com quase 50 anos, pois considerava que era sua vez de melhorar de vida. Esta brasileira eu conheci!

Tem o caso da Creuza, faxineira la de casa, mãe de quatro filhos, que foi abandonada pelo marido alcoólatra. Morava na periferia e levava pelo menos 2 horas para chegar até o trabalho. Comprou um "terreninho", como ela dizia, e com as próprias mãos e ajudada por suas crianças, levantou uma casa, pois como o marido era pedreiro, ela havia aprendido a profissão. Esta brasileira eu conheci!

E quantas brasileiras como as Lucilenes, d. Zefas e Creuzas cada um de nós conhece? E todas as outras, mães de família que se batem para educar os filhos? Ou as que fazem carreira nas artes, nas ciências, na economia brasileira, com tanto brilho? Estas precisam ser mais respeitadas dentro do Brasil e fora dele. E é por todas elas que eu reajo quando alguém faz insinuações maldosas sobre as brasileiras.

Moral da história : o lado da mulher brasileira que sempre foi valorizado contrariamente à sua inteligência e sua fibra, foi o seu físico e sua sensualidade (vocês já entraram nas Imagens do Google e digitaram "mulher brasileira"?). A própria mulher brasileira precisa se valorizar mais e mostrar que seus méritos vão muito além destes. Os homens também, precisam enxergar além da imagem exterior e valorizar as outras qualidades da mulher que está a seu lado, seja na vida pessoal ou profissional. E principalmente o governo brasileiro deve mudar de postura, e destacar outros aspectos do Brasil para atrair os turistas estrangeiros, pois tratar suas habitantes como iscas sexuais não é valorizante para país nenhum.


*Fonte das fotos : todas as fotos foram encontradas na Internet usando as palavras-chave "Família" e "Mulheres Profissionais". Não conheço pessoalmente nenhuma das retratadas e elas não estão relacionadas com os fatos relatados no texto. Se você considerar que sua foto foi usada indevidamente me avise nos comentários, que ela será removida imediatamente.




Este post faz parte da blogagem coletiva "Pela Valorização da Mulher Brasileira", organizada pela Meire e pela Lys.




Veja também neste blog :

Irradiando a Liberdade (sobre a vida da grande cientista Marie Curie)

38 comentários:

Lunna Guedes disse...

As vezes eu realmente prefiro o silencio a palavras quando venho aqui. Leio e leio e sigo feliz pelos novos tons e aromas que seguem comigo. Abraços meus e bom fim de semana...

Anônimo disse...

Adorei seu post.

Bons exemplos de mulheres brasileiras citaste ! Sao essas mulheres que motivam essa coletiva. Mas as outras tambem sao mulheres nao sao ? Todas nos temos defeitos e todas erramos infinitas vezes.

Enfim... boas ou ruins, somos todas mulheres oprimidas por uma sociedade patriarcal e sexista. Pois como voce disse, tambem ainda nao conheci nenhuma mulher do tipo da outra que querem queimar na fogueira :)

beijos querida, mais uma vez, lindo seu post !

Lys

Anônimo disse...

Parabéns pela participação e competente texto!

Abçs

Ví Leardi disse...

Maria Augusta que belo texto..
muito interessante esta tua vivência...fica mais difícil para nós daqui avaliar com precisão,por mais que se saiba e se veja as imagens,de como realmente se enxerga a mulher brasileira.Que estes alertas com a união da blogosfera possa ajudar.
um grande beijo e ótimo fim de semana...

Anônimo disse...

Gostei muito do que escreveu, e mais ainda de mostrar os exemplos das grandes mulheres brasileiras, que não aparecem nas capas de revistas, mas que estão todo dia na luta do dia a dia. Pelo bem dos seus filhos e de si mesmas, pela sua própria dignidade.
Moro fora do país, e sei bem como a imagem da brasileira é negativa. Mas é como vc falou, somos todas embaixadoras de nosso país, e só nos resta aguardar que muitas de nós despertemos pra isso e vejamos que somos mais do que carne, máquinas de sexo, e bunda, somos seres humanos, pensantes, bons, inteligentes e lutadores.
um grande abraço

Anônimo disse...

Lunna, amei tua blogagem homenageando as mulheres blogueiras. Um beijo.

Lys, como você disse não é questão de "lançar a primeira pedra", mas as homenageadas de hoje são as mulheres que valorizam seus cérebros ou seus braços na batalha para viver, afinal é o objetivo deste dia. Um beijo.

Eduardo, obrigada, tua opinião masculina é muito importante.
Um abraço.

Vi, as situações que enfrentamos na vida cotidiana devido à esta imagem negativa das brasileiras e também do Brasil são incríveis. O pior é que não correspondem ao Brasil que conheço, com tanta gente de valor. Um beijo.

Nina, pensei nestas mulheres mais simples pois acho que a luta delas também precisa ser valorizada por todos. Quanto à imagem das brasileiras fora do Brasil, tanta coisa precisaria ser feita mas teria que começar por melhorar as condições de vida no país. Um abraço.

... disse...

VIVA AS "MULERES"
BJS

Anônimo disse...

Excelente texto e que este dia seja maravilhoso para vc, apesar que os outros 364 dias tb são de vcs mulheres.abçs e bjs...BFS

Anônimo disse...

Maria Augusta, excelente trabalho.
Meus parabéns pelo dia de hoje. E pelo post.
Beijos

Anônimo disse...

minha prezadissima maria,

vemos, pelo seu texto, que a cidadania não é um dom divino, nem é um simples direito, mas um privilégio daqueles que conseguem discernir entre a sua consciência e os seus instintos.

seus exemplos aqui mostram que, para ser uma pessoa de bem, o dinheiro - sua falta ou o seu excesso - não é fundamental. basta a consciência.

enquanto se comemora a semana da mulher, brasileiros são detidos na espanha por um preconceito gerado pelo comportamento daqueles que baseiam sua existência nos instintos.

para cada brasileiro - homem ou mulher, seja lá de que idade fôr - que usa a sua consciência para ditar o seu comportamento, existe uma infinidade de outros brasileiros - homem ou mulher, seja de que idade fôr - que usa apenas os seus instintos para a sua conduta pessoal. isto vai desde as questões mais simples às mais complexas.

quantos de nós já se viram em situação difícil (vexatória, às vezes) pelo comportamento daqueles que nos precederam? ser brasileiro é, hoje, em muitos países, ter uma condição quase que inferior aos demais. e se este ser, natural dessas nossas plagas, é do sexo feminino, então, tudo piora. graças àqueles que, usando apenas os seus instintos, transformaram a mulher brasileira num objeto aviltado, um animal exótico, símbolo das coisas mais abjetas, pronta e disponível para satisfazer os instintos dos demais.

a comemoração do dia de hoje não me traz tantos júbilos. vivemos num país em que até as propagandas oficiais fazem uso imagem errada da mulher brasileira para vendê-la e, assim, atrair turistas que aqui vêm com o único intuito de ver esse produto lascivo e submisso. um dia só por ano não é suficiente para redimir os erros cometidos nos outros 364 dias.

falo tudo isto, por que tenho aqui em casa tres exemplos gratificantes de altivez e auto-determinação. graciosas e femininas, mas sem vulgaridade, a elas eu sempre peço perdão, meio que sem jeito, quando estou junto delas e vejo os abusos e a degradação a que são sujeitas algumas mulheres.

mais que uma manifestação de liberdade (que liberdade não é), esse dia deveria servir de alerta, não apenas às mulheres, mas a todos aqueles que se deixam levar puramente pelos seus instintos sem ouvir as suas consciências.

feliz oito de março.

Anny disse...

Parabéns, Maria Augusta. Seu post está maravilhoso.
Beijos.

Anônimo disse...

Augusta, que bela embaixadora você é! A imagem da mulher brasileira está realmente distorcida, mas isto nao significa que devamos aceitar isto passivamente.
Beijo,menina

Só- Poesias e outros itens disse...

Maria Augusta,
fiquei muito feliz em ler o seu texto. Eu já a considerava uma pessoa muito especial, e só tenho que a agradecer por seus gestos e escritos que me comovem.
Temos sim ,que mostrar que nós brasileiros, independente de sexo ou raça, temos valor e responsabilidade histórica por essas mudanças.
bjs.

JU gioli

Luiz Santilli Jr disse...

Querida Marai Augusta.
Bela crônica a sua, mas quero dar meu pitaco:
A Mulher lutou e vem conseguindo sua liberdade em todos os sentidos.
A liberdade sexual, talvez a mais contestada pelo universo machista-maniqueísta-hipócrita, é a que suscita essas situações ofensivas à dignidade feminina.
Contra essas atitudes dos europeus estúpidos, maniqueístas e, no fundo mal intencionados, devemos ressaltar o atual status da mulher quanto à sua liberdade em todos os campos.
Prostitutas existirão sempre, de todas as nacionalidades, assim como prostitutos.
Apresentar mulheres brasileiras de sucesso, aqui no país, como a Senadora Kátia Abreu, a Ministra Dilma Russef, para citar as da ativa, mas existe um mundo de artistas, escritoras, cientistas, seria mais eficiente do que lamentar o comportamento dos machos europeus hipócritas, que condenam em público as condutas femininas menos republicanas e, de repente, descobre-se serem pedófilos ou pederastas!
A mulher já saiu, biblicamente, com uma imensa desvantagem em relação ao homem. Antigamente, mesmo em Jerusalém, bebês do sexo feminino eram abandonados à morte pelas famílias, por representarem um ônus pesado ao crescerem, e nem direito a herança tinham!
Hoje o quadro é outro, fruto de um árduo trabalho das mulheres, que alteraram paradigmas morais, éticos e religiosos, com sua coragem e determinação.
Não considero que se deva dar tanta atenção aos velhos machistas maniqueístas, quando a luta pela valorização da mulher já está em outro nível, ultrapassando os parlamentos, e situando-se na esfera de tomada do poder, em vários países!
Fico triste de se bater nessa tecla da fama da mulher no exterior, como se fosse a última cidadela da valorização da mulher brasileira.
Dar platéia aos idiotas machistas, é diminuir a importância da mulher!
Dane-se o que pensam os idiotas, eles não fazem a história.
Ressaltar as vitórias e os valores pessoais sempre foi o melhor caminho para elevar a auto-estima.
Eu penso assim!

Luiz Santilli Jr

sonia a. mascaro disse...

Muito bom o seu post, Maria Augusta! Gostei de conhecer um pouco da sua experiência e também de ler as histórias individuais de cada uma dessas mulheres batalhadoras. Meus parabéns pela bela homenagem!

A mulher brasileira é na verdade uma diversidade de mulheres brasileiras, em diversas situações sociais e culturais. Como o seu texto ressalta, devemos lutar contra os estereótipos, as imagens feitas e os clichês, que estão espalhados pelo mundo todo, não só na Europa, mas também aqui entre nós brasileiros.

Abraços!

Anônimo disse...

Parabéns, Maria Augusta, pelo belo texto e belíssima homenagem à mulher brasileira.

Maria Augusta disse...

Fernando, obrigada pela visita e pela homenagem às mulheres. Um abraço.

Betho, obrigada, engraçado ontem alguns homens aqui perguntavam quando é o dia deles, eu dizia que eram todos os outros 364 dias do ano. O importante é que cada dia seja dos dois, do homem e da mulher, né?
Abraço.

Adelino, obrigada pela visita e também por ter participado da coletiva. Abraço.

Maria Augusta disse...

Gilrang, como você ja viveu aqui você conhece bem o problema. Estas pessoas que fazem dos "instintos" como você diz seu meio de sobrevivência, por escolha ou devido às circunstâncias, não as julgo pois "cada um sabe onde doi seu calo". Mas que a fama se espalha e atinge a todos os compatriotas, isto também é verdade. E reputação pode-se levar anos para fazê-la e basta alguns minutos para destruí-la, não é mesmo? Obrigada pelo comentário.
Um abraço.

Anny, obrigada, espero que você tenha passado um Feliz 8 de março!
Um beijo.

Denise, luto para resgatar a imagem das verdadeiras brasileiras, acho injusto que pensem assim delas. Um beijo.

Maria Augusta disse...

Ju, você tem razão, cada um de nós tem a responsabilidade de agir dentro de suas possibilidades para mudar as coisas. Um beijo.

Santilli, pois é, não se deve reduzir os problemas das brasileiras à sua imagem no Exterior. Eu escrevi sobre isto porque faz parte do meu cotidiano. Você tem razão quando diz que se deve contrapor as realizações às insinuações maldosas. O problema é que muitas brasileiras são barradas logo na chegada ao aeroporto e nem tem tempo de apresentá-las. Um abraço.

Sonia, queria prestar uma homenagem também a estas mulheres cuja proeza é muitas vezes a própria sobrevivência e que não são valorizadas devidamente. Um beijo.

Zeca, obrigada pela visita e pelo comentário, volte sempre. Um abraço.

Aninha Pontes disse...

Maria Augusta, um post inteligente, centrado, esclarecedor assim, só poderia ter vindo de você, uma pessoa mais que centrada.
Você tem toda razão, o Santilli também tocou num ponto importante.
valoriza-se demais o que pensa o europeu, ou que pensam as pessoas sobre o nosso país e sobre as mulheres brasileiras.
A prostituição sempre existiu e não vai deixar de existir, vai sempre existir, porque terá sempre mulheres dispostas a levar vantagem em alguma coisa, a fama, o dinheiro fácil, o sucesso, enfim ...
Mas vai sempre haver "Marias, Joanas, Anas, Creuzas, que lutam, que se matam para ver seus filhos crescendo com dignidade, que come o pão que o diabo amassou para fazer de seus filhos, Homens, e que se orgulham acima de tudo de serem dignas, de não venderem seu corpo nem sua imagem por um punhado de notas.
Um beijo querida.

Anônimo disse...

ou eu ando muito sensível, ou seus textos são perfeitos. eu sempre choro quando os leio.

Osc@r Luiz disse...

Como sempre, essa minha amiga consegue em poucas palavras dizer muita coisa.
Este post é mais uma prova disso.
Realmente há muito o que refletirmos e seu post é uma valiosa contribuição pra isso.
Parabéns pelo post e parabéns pelo seu dia.
Um beijo!

Isabel Filipe disse...

gostei muito do teu post ...

parabéns ....

e tens razão quando dizes que a mulher brasileira é valorizada pelo seu corpo ... basta ouvirem-se de um modo geral os homens aqui de Portugal....


beijinhos e bom domingo

Só- Poesias e outros itens disse...

Querida,
Voltei... para ler e reler, e vejo lindos e longos comentários.
Um post bem feito como o seu merece toda a reflexão.

bjs.


Ju gioli

Celia disse...

Muito bom seu post M.Augusta. Realmente se as pessoas olhassem mais o lado interior, do que o exterior, as opinioes e conceitos seriam bem diferentes com relacao a mulher brasileira. Um dia quem sabe, escrevenodo muito sobre isso, as coisas possam mudar. Um bom domingo. Bj Sua musica é linda.

Anônimo disse...

Maria Agusta, cheguei.

Mais uma vez vc arrasou no seu texto.
Temos que ser responsaveis pela imagem que passamos das mulheres brasileiras, temos q fazer nossa parte. Mas a midia e o governo tb tem que fazer a sua.

Obrigada por participar.
Um beijo
Meire

Scliar disse...

Seu depoimento diz tudo. E você esta pra la de certa: cada um vai fazendo a sua parte, plantando a sua sementinha, batalhando no espaço onde está, seja aqui, seja lá. Bom domingo, embaixadora!

Madalena Barranco disse...

Olá Maria Augusta, muito prazer! Do blog da Lunna dei um pulinho até o seu para lhe conhecer e gostei muito deste seu texto e de sua disposição em valorizar não somente a mulher, mas o ser humano integralmente. Sim, você está certíssima quando diz, no caso que contou do professor, que somos embaixadoras de nós mesmas!! Beijos e até breve.

Laura_Diz disse...

pois é, nem todos sabem se comportar assim como vc, entonces... a fama é terrível.
Faça a fama e deite na cama, conhece, né?
bjs Laura
obrigada pelo comentário lá sempre gentil

Anônimo disse...

Aninha, como você disse é preciso educar os meninos para ensina-los a respeitar as mulheres, isto ja vai ajudar muito. E é uma pena que as atividades destas que gostam do dinheiro facil que são uma minoria eclipsem o trabalho da maioria que trabalha duro, né? Um beijo.

Teresa, espero que você esteja sensivel por estar vivendo um bom momento e não por estar triste. Beijo.

Oscar, essas blogagens coletivas tem o mérito de nos fazer conhecer as varias facetas dos problemas, falei sobre uma delas mas existem tantas outras, não é mesmo? Um abraço.

Anônimo disse...

Isabel, aí em Portugal e no mundo inteiro a mulher brasileira é famosa pelos seus dotes físicos. Mas para ser respeitada precisaríamos que outros aspectos de nossa pessoa também fossem valorizados. Um beijo.

Ju, acho que os comentários enriquecem enormemente o conteúdo do post, cada um trazendo seu ponto de vista sobre a questão. Obrigada por ter voltado. Um beijo.

Célia, você também vive este problema aí na Suécia, né? Também espero que um dia isto mude. Beijo.

Anônimo disse...

Meire, parabéns a você e à Lys pelo sucesso desta blogagem coletiva. Como você disse, além da nossa parte precisamos também que o governo se mexa para mudar o estado das coisas. Um beijo.

Scliar, obrigada pela visita. Pois é, quando estamos no Exterior temos que ter consciência que representamos nosso país, e que nossos atos repercutirão sobre os outros brasileiros. Beijo.

Madalena, aprecio muito teus escritos na Coletânea Artesanal da Lunna. O ser humano como um todo deve ser visto em cada pessoa, é uma pena que em geral apenas o lado físico seja considerado. Um beijo.

Laura, gostei muito do poema que você fez para a ocasião e do vídeo também. Beijo.

_+*Ælitis*+_ disse...

Também sou uma estrangeira no pais no qual moro... e meu pais nao é muito conhecido aqui, mas a todo o mundo que me cerca (escola & trabalho) sabe o que uma pessoa de la pode fazer...

Apesar do nome escolhido, nao sou Elite de lado algum e lutar contra preconceito é caso sério por vezes...

Beijo meu e boa 2a-feira,

A Elite

Ví Leardi disse...

Maria Augusta ..voltei para um beijo de uma òtima semana..beijinhos....

Unknown disse...

Veja você, quantos comentários visando um mesmo objetivo, mas que seguem caminhos contrários. Este momento eu não chamo de blogagem coletiva com todo o respeito à Lys e a Meire, mas chamo de o dia de homenagem especial às mulheres, que deve ser o ano todo pois como disse em meu post, nós dependemos um do outro e tenho dito!!!

Que sua semana seja repleta de alegrias.

Anônimo disse...

acrescento....representamos a mulher brasileira,
representamos uma cidada do 3 mundo,,,,
representamos um ser vivente e pensante deste planeta azul....
então vamos ser dígnos!
beijos!
mineira
virtual olhar

Maria Augusta disse...

Elite, você disse uma coisa certa, as pessoas que nos cercam sabem do que somos capazes...se não se bloqueiam com o preconceito e nos deixam mostrar o que realmente valemos. Um abraço.

Vi, obrigada por tervoltado, uma boa semana para você também. Um beijo.

Ronald, é isso aí, o dia do homem e da mulher é todo dia, e lado a lado. Abraço.

Anonimo, verdade que temos que representar dignamente nosso país. Um abraço.

SOTAQUE MIX disse...

Olá Maria Augusta,
Li muito pouco do seu blog, por falta de tempo, mas já o admiro. Pensei em escrever algo sobre o dia 8 de Março e também participar da "blogagem coletiva". Nem foi preciso. Havia pensado em palavras semelhantes as suas.
Nunca saí do Brasil, mas posso afirmar que somos mal compreendidas, a começar por nosso país.
Sempre fui alegre, e tento tratar os outros com gentileza, mas muitas vezes há certa confusão. A maturidade acabou me ensinando um pouco sobre respeito e imposição.
Cada mulher, a seu tempo, superou preconceitos e derrubou tabus.
E finalmente, as histórias citadas de mulheres comuns, guerreiras, mães, que não estão sob "flashes", mas que merecem nossa homenagem. Sim, eu também conheço mulheres como estas. A todas nós: respeito e consideração!