? Quem fez ao sapo o leito carmesim Boa pergunta, não é mesmo? Os religiosos diriam que foi Deus, os cientistas diriam que tudo vem do Big Bang, cada um tem sua explicação e sua resposta. Mas o que importa a resposta, se a pergunta foi pretexto para estes versos tão sublimes de Florbella Espanca? Este post faz parte da blogagem coletiva "Interlúdio com Florbela" promovida pela Flor. Update (09/12/2008) O Gilrang, a quem agradecemos, deixou a seguinte contribuição nos comentários : teus olhos (F.Espanca) o céu azul, não era dessa cor, antigamente; era branco como um lírio, ou como estrela cadente. um dia, fez Deus uns olhos tão azuis como esses teus, que olharam admirados a taça branca dos céus. quando sentiu esse olhar: “que doçura, que primor!” disse o céu, e ciumento, tornou-se da mesma cor! |
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Indagações...
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15 comentários:
Bom dia!!!
Quantas perguntas dessas nós também fizemos ao longo das nossas vidas, nao é mesmo?
Quantos ainda a farao???
Eu também fiquei chocada quando estava pesquisando sobre Florbela Espanca e descobri que ela havia se suicidado. Quem sabe ela agora tem as respostas para as suas indagacoes.
Uma boa semana prá você!!!
Pois é. E nós muitas vezes encontramos nossas respostas, como vc disse, naquilo que acreditamos.
Possivelmente hoje ela tenha essas respostas também.
Querida Maria Augusta, obrigada pelo seu carinho, pelo meu aniversário.
Um beijão e uma ótima semana.
Maria Augusta, lindo início de semana lendo Florbela, essa sublime poetisa.
A música de Vangelis está incrível aqui.
bjs.
JU Gioli
Bela poesia, Maria Augusta! Eternas indagações...
Beijos.
Conhecendo mais desta mulher e da poeta Florbela.
Olha o nome dela. A natureza já brincava com ela! Boa semana! Beijus
Uma grande e infortunada poetisa.
minha pequena, porém sincera contribuição:
teus olhos
(F.Espanca)
o céu azul, não era
dessa cor, antigamente;
era branco como um lírio,
ou como estrela cadente.
um dia, fez Deus uns olhos
tão azuis como esses teus,
que olharam admirados
a taça branca dos céus.
quando sentiu esse olhar:
“que doçura, que primor!”
disse o céu, e ciumento,
tornou-se da mesma cor!
Maria Augusta:
As resposta, quando se trata de perguntas como a de Florbela, não precisam de respostas.
Georgia, toda esta angústia e procura na sua vida se transformaram nestes poemas maravilhosos que a imortalizaram...
Beijos.
Aninha, carinho gera carinho, e você é a própria "ternurinha da blogosfera".
Um grande beijo.
Ju, também gosta destas coletivas poéticas na segunda-feira, nos fazem começar a semana com bom astral.
Beijos.
Sonia, eternas indagações mesmo, e cada um encontra uma resposta diferente...
Um grande beijo.
Luma, você tem razão, vendo esta foto pode-se constatar que fazia jus ao nome que tinha Flor bela...
Beijos.
Jorge, ela foi grande mesmo, sua obra é magnífica...mas tão melancólica!
Abraços.
Gilrang, obrigada por trazer tua "contribuição", não conhecia este poema, é muito bonito.
Abraços.
Lino, se as questões são as razões para versos tão lindos não precisam de respostas mesmo.
Abraços.
Desculpe só vir hoje, mas o dia ontem esteve impraticável. Minhas primas vieram para o Brasil e queriam conhecer a famosa 25 de março (aquilo estava terrível). Turista tem que entrar em todas as lojas, cada buraquinho diferente ou novo, lá estão eles... Aff.
Resultado? Meu dia virou areia e perdeu-se pelos vãos dos meus dedos.
Bem, cá estou eu hoje para admirar seu post sobre Florbela que tem uma poesia tão intensa, tão cheia de dor e ao mesmo tempo tão sensata. Eu por exemplo fico sempre a imaginar o seu olhar sobre a morte e por mais que eu leia as máscaras do destino não finda minha dúvida. Será que ela matou-se porque não tinha respostas?
Maria Augusta, eu agora fiquei em dúvida, achava que quem tinha promovido a blogagem fosse a Flor do Interlúdio ou elas são a mesma pessoa? Aff...
Beijos meus e boa semana pra ti
Florbela Espanca, Camille Claudel, parece que as mulheres pagam um alto tributo pelo dom da arte.
Passando para um abraaaaaaaaaaaaaaaco bem apertado.
E a blogostera virou uma primavera nas poesis de Florbela!
Bjs
Meire
Lunna, talvez ela tenha se matado porque não tinha respostas ou porque as respostas que encontrou não a agradavam...
Até hoje não sei quam organizou a blogagem, mas ela foi um sucesso (rs).
Beijos.
Teresa, para elas talvez tenha sido mais difícil encontrar um lugar ao sol...
Um grande beijo.
Georgia, um abração para você também. Beijos.
Meire, e as poesias desabrocharam como belas flores neste dia...
Beijos.
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