Sei que aí no Brasil vocês estão em tempo de arte contemporânea com a Bienal de São Paulo e outras manifestações. Em Paris também, pois na semana passada aconteceu a FIAC 2008, a feira de arte moderna, contemporânea, criação emergente e design, com exposições no Jeu du Paume, no Jardin des Tuileries, no Grand Palais e no Louvre, da qual mostro algumas das obras no diaporama acima.
Não fui vê-la, mas segui com atenção seu desenrolar pela imprensa, pois é a primeira grande feira de arte que ocorreu depois da crise. Segundo os expositores, o balanço foi "globalmente satisfatório", a média do número de visitantes não diminuíu e as obras mais acessíveis não foram prejudicadas nem no preço nem no volume de vendas em relação aos anos anteriores. As que sofreram o efeito da crise nestes ítens foram as obras com preços superiores a 20000 euros.
Não trabalho com arte, mas fiquei aliviada, pois enquanto os artistas puderem viver de sua arte e os museus e galerias a exporem, poderemos apreciar a visão do mundo interpretada pelo talento humano em suas diferentes manifestações. E na atribulação do mundo moderno, isto também é importante, não é mesmo?
Para saber mais sobre este evento :
Site oficial da FIAC 2008
Fotos no Flickr sobre algumas das obras expostas
Artigo sobre o desenrolar da feira (em francês)
A música de fundo é do grupo Williams Fairey Band, que se apresentou no dia do encerramento do evento na Cour Napoléon do Louvre.
▲ Alto da Página ▲
13 comentários:
Bom dia!!!
Primeeeeeeeeeeira!!!
Agora vou ler o post, hahahahhaah!!!
Maria Augusta, sensacional!!!
O diaporama funcionou direitinho e me transportou para as salas da exposicao. Acompanhei cada detalhe. Lindo demais!!!
Imagina um elefante erguido pela sua tromba e sustentando todo o seu peso. Que idéia genial.
As fotos no Flickr também sao ótimas.
Quanto ao FIAC, nao sei francês para entendê-lo;)
Adorei o trabalho "Vitruvian".
Parabéns pela bela exposicao por aqui.
Grande beijo
Guta, que bom este resultado satisfatorio, pelo menos neste setor a crise deu folga.
Bjs
Maria Augusta,
ainda bem que pelo menos virtualmente podemos estar a par do que acontece aí ou alhures no mundo das artes ...Ninguém é de ferro e com crises como esta é bom poder divagar um pouco nestas obras que tanto tem de sonho...O trabalho de Takashi Muramaki já me impressionou muito em Basel e assim como outros jovens japoneses trazem um frescor de contestação e rebeldia muito interessante de analisar.
Ótima postagem...beijos.
excelente espaço, parabéns!
Uma boa notícia, sem dúvida. Saber que a crise não afetou a arte nos dá um alento.
A crise ainda não é sentida, mas se fará a partir de janeiro se as pessoas continuarem a consumir.
A arte sempre se fortalece, se inspira nos momentos de crise, é fato! Que ela continue a nos dar inspiração para nutrir sentimentos de esperanças para um mundo melhor, mais rico e mais alegre. Beijus
É bom saber isso. É um bom indicador de confiança.
Bom dia querida!
Maria Augusta,
a crise ainda é psicológica! A do mundo real só vai ser sentida dentro de sessenta a noventa dias! E aí por quanto tempo perdurar, que pode ser mais de 18 meses!
Mas isso não importa agora, o importante é esta sua FABULOSA postagem! Melhor da semana, novamente, sem poder ir para o Blog Viciado, pelas normas do blog!
Parabéns!
Ótimo slideshow Maria Augusta! Apreciei cada uma das imagens. Volto para poder seguir os links. Obrigada por mais este primoroso post.
Beijos!
M aria Augusta, acho que o medo da crise ainda é maior que ela propriamente dita, não?
Mas é bom saber que investimentos em cultura, como esses ainda dão bons resultados.
Um beijo e bom final de semana
Ainda bem que a Arte é preservada, mesmo com crises e pessimismos pelo ar...
Reservo momentos do meu tempo, para ficar aqui no seu espaço, me entretendo com maravilhas, nas quais não posso estar presente, de corpo inteiro....
Agradeço-lhe sempre por isso, Maria Augusta!
Nem sabe quanto!
Beijos.
Dora
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