Não voto aqui na França, mas estou completamente contaminada pelo ambiente eletrizante envolvendo a eleição presidencial deste ano.
Primeiramente, os franceses estão de parabéns. A participação (o voto aqui não é obrigatório) no primeiro turno foi enorme, 84% dos eleitores inscritos, o que é um verdadeiro record certamente devido ao medo de que o candidato radical de direita fosse ao segundo turno, como aconteceu em 2002.
Os dois candidatos que passaram ao segundo turno, Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal, ressuscitam o clássico duelo direita x esquerda, no entanto com algumas novidades. Ambos são caras novas na disputa de uma eleição presidencial, e o candidato socialista é uma mulher, fato completamente inédito em um país bastante machista (foi apenas nos anos 40 que as mulheres conseguiram o direito de voto e nos anos 70 que elas puderam trabalhar sem ter que pedir autorização por escrito aos maridos...do século XX, sim senhor). O candidato da direita é filho de um imigrante (apesar de paradoxalmente propor a criação de um Ministério da Identidade Nacional), e ambos são jovens em relação aos presidentes anteriores.
O fiel da balança será certamente o candidato centrista François Bayrou, que com mais de 18% dos votos, captou eleitores de direita e de esquerda. E agora que ele está fora, em quem seus eleitores vão votar? Não se sabe, mas certamente serão eles que decidirão quem será o novo presidente.
Primeiramente, os franceses estão de parabéns. A participação (o voto aqui não é obrigatório) no primeiro turno foi enorme, 84% dos eleitores inscritos, o que é um verdadeiro record certamente devido ao medo de que o candidato radical de direita fosse ao segundo turno, como aconteceu em 2002.
Os dois candidatos que passaram ao segundo turno, Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal, ressuscitam o clássico duelo direita x esquerda, no entanto com algumas novidades. Ambos são caras novas na disputa de uma eleição presidencial, e o candidato socialista é uma mulher, fato completamente inédito em um país bastante machista (foi apenas nos anos 40 que as mulheres conseguiram o direito de voto e nos anos 70 que elas puderam trabalhar sem ter que pedir autorização por escrito aos maridos...do século XX, sim senhor). O candidato da direita é filho de um imigrante (apesar de paradoxalmente propor a criação de um Ministério da Identidade Nacional), e ambos são jovens em relação aos presidentes anteriores.
O fiel da balança será certamente o candidato centrista François Bayrou, que com mais de 18% dos votos, captou eleitores de direita e de esquerda. E agora que ele está fora, em quem seus eleitores vão votar? Não se sabe, mas certamente serão eles que decidirão quem será o novo presidente.
O candidato José Bové, citado no post de ontem, ficou em nono lugar entre os 12 candidatos, com 1,32% dos votos.
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3 comentários:
Parabéns, Maria Augusta, por dizer o que os franceses negam, mas é a pura verdade: ELES SÃO MACHISTAS, SIM!!!!!!! E eu, que também não voto, vou dia 1º de maio para a Bastille fazer comício pra Segô. kkkkkkkkkkkkkk
Tenho acompanhado as eleições aqui do Brasil. Estou torcendo para Ségolène Royal. Beijus
Maria Augusta, depois de sua primeira visita ao Varal, a eleição na França tomou para mim uma outra importância. Estou lendo e acompanhando como um interesse ainda maior. E lastimo nosso ecologista ter tido tão pouca votação neste primeiro turno. Bové vai continuar morando em sua casa por mais alguns anos. E va,os ver como o centro se distribue!
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